Abertura do Festival

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

À tarde caminhavam pela cidade com um céu límpido, e uma brisa gelada vindo das montanhas ao redor, mas o clima era agradável e convidativo, perfeito para o festejo do equinócio de inverno. Ao longo de toda a cidade, enquanto vocês seguem para o local da abertura observam nas pequenas praças e portas de tavernas, vários bardos e bardas se apresentando, artistas circenses, ciganos e toda variedade de pessoas de carisma, malemolência e persuasão invadiu a cidade, é bom estar atento às oportunidades de um festival, apresentações, conversas, enfim às suas seduções, mas sempre com uma mão na algibeira.

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As decorações aumentam ao se aproximar da praça principal de Pedra do Trovão, chamada de Assembléia, armações feitas com flores e plantas locais predominam, sendo complementadas por tecidos onde predominam os diversos tons da cores vermelhas e azuis e vez ou outra conseguem perceber desenhos representando a imagem de escudo vermelho com uma espada longa flamejante em seu interior.

A cidade está movimentada, ruas apinhadas principalmente de humanos, em menor quantidade percebem poucos meio-elfos, alguns anões e gnomos que parecem estar por ali como mercadores ou oferecendo algum tipo de serviço. Eventos dessa natureza são sempre oportunidades para o comércio, não só o local.

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O cheiro de peixe para alguns podem ser incômodo, mas para aqueles que moram ali, é como o perfume mais doce, e com certeza um de seus produtos mais importantes, situado à beira do Rio Trovão a cidade bebe literalmente de sua potência. Outros produtos estão sendo oferecidos, armas e equipamentos variados são encontrados em vários barracões ou ferrarias, com variadas qualidades e preços, além de locais mais bem estruturados ou não... Passeando com mais tempo, talvez encontrem coisas mais interessantes no meio de tanta bugiganga.

Uma grande balbúrdia os espera na Assembléia, o local apesar de ser notável aos olhos comuns não é assim tão grande quando se tratam de três a quatro mil pessoas apinhadas, ainda mais porque a corte da cidade, com certeza reservara espaços “adequados” ao seu conforto, deixando os menos afortunados relegados a virarem-se como podiam para assistiram a abertura do festival com o clérigo de Tempus local e o “prefeito” da cidade.

Um grande púlpito foi armado em frente à prefeitura de maneira exímia por entalhadores e marceneiros locais com madeira proveniente da floresta ao entorno da cidade, o púlpito parece um grande deck. Lá de cima alguns dos lordes e autoridades mais proeminentes se destacam e chamam atenção de todos, vestidos, na maioria, de maneira pomposa, com suas jóias e roupas caras passando de um lado a outro ao longo dos camarotes ao largo do local.

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Um casal se destaca e pode ser visto conversando de forma animada perto de um camarote na lateral do púlpito com algumas pessoas. Uma bela mulher jovem de pele levemente bronzeada pelo sol dando um tom mais avermelhado a sua coloração normalmente alva e cabelos negros como a noite está ricamente vestida em um corselete rubro conversando com um homem mais alto que ela, mas tão esguio quanto, ostentando um porte altivo. Ao contrário da mulher, o lorde tem uma aparência menos convidativa, não por falta de beleza, apesar da falta de cabelo em um dos lados da cabeça, mas por uma feição um pouco mais soturna e séria, contrastando com o sorriso encantador de sua interlocutora.

Do outro lado é possível observar um senhor que poderia ser confundido com um mestre anão mais alto que a maioria, de barba grisalha e pouco mais de um metro e meio, mas ainda muito forte, conversar com alguns homens, que vez ou outra transmitiam o que pareciam ordens, ele não trajava nenhum tipo de armadura, apenas uma maça presa ao cinto.

Era possível compreender que talvez aquelas fossem as pessoas mais notáveis da cidade e responsáveis pela organização do festival e talvez da própria cidade.

Depois de algum tempo o público apesar de se divertir com as vendas de comidas e bebidas por ali, começava a ficar ansioso pela abertura do festival, segundo o que ouviram, daria seguimento a uma série de atividades e torneios e todos estavam mais interessados nisso do que na “palestra dos cagadores d´ouro”.

Um grande homem sem cabelos e barba numa coloração que se confundia entre o amarelo palha e um ruivo aparece subitamente sobre o púlpito e grande parte dos nativos comemora, gerando uma algazarra. Talvez aquele fosse alguém muito amado na cidade, ou apenas significava que finalmente o evento iria começar!

"Aeeeeeee, Yuri chegou" "Aaaaaa viva, viva Tempuus" foram alguns dos gritos que seguiram-se por alguns segundos até que foram calando-se e prestando atenção na atitude impassível do grande homem bem no centro do púlpito. Trajando um peitoral brilhante, braçadeiras e uma espada longa na bainha, o altivo homem para em frente a todos olhando para o horizonte com uma expressão séria mas visivelmente tocada por algo, talvez estivesse tendo uma visão do próprio Tempus, ao menos eram o que as pessoas diziam ao redor, admiradas, incrédulas ou zombeteiras, e mesmo assim o silêncio dominou a platéia por alguns instantes incômodos e misteriosos.

Após alguns momentos um jovem mancebo, mas de compleições físicas dignas do Deus da Guerra, vestido num corselete de couro batido aparece carregando um escudo grande vermelho para entregar ao sacerdote guerreiro, dentro do mesmo é possível ver a figura de uma espada flamejante pintada, o grande símbolo de Tempus!

Com uma grande batida com a borda inferior no palanque de madeira que ressoa pelo local, o homem atrai toda a atenção e grita a plenos pulmões:

- A Pedra do Trovão retumba e a glória de nossa cidade brilha tal qual um Trovão na tempestade! Não há nas terras do Picos uma cidade mais esplêndida e mais abençoada por Tempus! Hoje a noite será regada a muito hidromel, cerveja e batalhas em honra ao nosso Senhor!

Depois de uma pausa dramática ele levante escudo e espada falando em uma voz forte, mas sem gritar, afinal não era preciso, a maioria das pessoas ali sabiam a frase que viria dele
- Tempus, obrigado...
-...E AGRADEÇO A TEMPUS ! – Todos gritaram em uníssono brindando e bebendo felizes enquanto uma profusão de explosões mágicas multicoloridas brilhavam no céu atrás do palanque. Era um espetáculo bonito de se ver, só não podia se perceber quem era o autor daquela magia tão bela.

Talvez para os novatos no festival aquilo tenha sido frustrante, afinal esperaram mais de hora, por um ritual de pouco mais de cinco minutos, se chegou a isso. Mas ao redor, podia ser visto que as pessoas estavam praticamente em frenesi, extasiadas, abraçavam-se umas as outras como se fossem amigas há eras, mesmo que tivessem brigado há cinco minutos atrás.

Imediatamente e somente após o fim do discurso de Yuri, o Urso Molhado, diversas filas se formavam, algumas brigas se iniciavam do nada e terminavam da mesma maneira e vários torneios começaram ser organizados:

- Campeonato de bebidas

- Campeonato de buraco-quente

- Jogos de azar

- Campeonato de Lutas:
• Frente a frente ( com armas sem gume ou desarmados)
• Arquearia (com alvos fixos e em movimento )

Os aventureiros terão o final da tarde livre para participarem das atividades, para se equiparem conhecerem a cidade, interagirem e tudo o mais que estivesse ao seu alcance.

Para aqueles que não quiserem ficar o tempo todo nas ruas, a Jardim Vermelho também irá oferecer atividades como jogos de azar, apresentações musicais e o show da Dama dos Nove Infernos que acontecerá na nona badalada do grande relógio(que vocês não viram ainda) após o meio dia.

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

A dupla

O homem do outro lado

O Clério e o Escudo de Tempus
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Mensagens : 63 Data de inscrição : 23/10/2019

Alícia havia dado uma boa volta pela cidade, apreciando alguns locais e banquinhas. Chegava por entre as centenas de pessoas, sempre se esgueirando pelos cantos. Não gostava de ser notada, assim podia ouvir conversas.

Na entrada da Assembléia, ela admira o belo saguão. Olhando mais para cima, encontra os nobres e pessoas que pareciam importantes. Isso sim parecia convidativo.

Alícia dá uma mordida no seu espetinho de peixe frito (bom, ela não tinha certeza se era peixe pois havia pegado de alguém) e devagar vai se aproximando dos camarotes. Ela se interessa especialmente pelo casal, queria saber quem eram e sobre o que falavam, então ela procura ficar próxima a eles, misturada a multidão e comendo seu espetinho.

Quando o Sacerdote realiza a abertura do festival, ela tenta subir em algo mais alto para tentar encontrar algum rosto conhecido, par de chifres ou algibeiras descuidadas.

Mensagens : 45 Data de inscrição : 25/10/2019

Scorn escolheu sua cama por ultimo. Suas colegas de quarto pareciam desconfiadas, ou no minimo desconfortáveis em dividir o quarto. Resolveu sair antes, precisava reforçar sua ilusão, e o corredor vazia, apesar de arriscado, parecia ser sua melhor opção naquela hora. Descobriu que já havia uma refeição em sua conta. Deu de ombros, e saiu para o festival.

Caminhou pelo ar gelado, seguindo o fluxo da multidão. Poderia muito bem ter seguido apenas seu olfato, o cheiro de peixe dominava o ar e aumentava gradativamente conforme se aproximava d'Assembleia. Não se demorou em nenhuma barraca no caminho, salvo em uma tenda vendendo peixe frito. Jurou ter visto um vulto familiar por trás de algum dos outros fregueses, mas achegou a conclusão de que era apenas sua imaginação.

O tiefling finalmente se dirigiu até o epicentro do festival quando ouviu uma comoção vindo do que julgava ser a direção certa. Deu de frente com a prefeitura, na frente da qual estava montado um púlpito, no qual um homem começava o que parecia um discurso. Prestou pouca atenção no que o homem tinha a dizer, estava mais interessado nos arredores, escaneando as pessoas na multidão da tangente da praça.

A população local parecia animada. A abertura tiver menos floreios que o esperado, o que era bom, não queria precisar participar de um sermão antes do festival. A moeda dourada dançou por entre seus dedos. Sorriu, tentaria a sorte nos jogos de azar em breve.

Mensagens : 40 Data de inscrição : 21/10/2019

Tárihir caminha pelas ruas da cidade sentindo a brisa tocar sua pele e causar certo arrepio. Ela não gostava do inverno, preferia a estação do Sol. Em contrapartida, adorava festivais. Ver a rua ser tomada por vida, música, alegria. Talvez esse aspecto compensasse o clima e preenchesse a cidade de calor humano (ou inumano, nunca se sabe).

Como de costume, enquanto se aproxima da praça central, Tárihir observa, dentre tantas coisas, a reação das pessoas diante da sua presença. Ela se aproxima o máximo possível do púlpito em meio ao tumulto e observa um casal. Pela pompa e circunstância, ambos pareciam ser figuras importantes para aquela cidade. A aparência do homem chama sua atenção.

Então, ouve gritos que anunciam a chegada de Yuri. Tárihir não sabia de quem se tratava, mas imediatamente quis saber todo o possível sobre ele. A recepção acalorada insinuava que não se tratava de um simples morador da cidade. Além do mais, as palavras que pronunciara fizeram com que as pessoas começassem a abraçar umas as outras. A cena lhe parecia uma histeria coletiva. Estaria o poder nas palavras ou em quem as proferiu?

Notando a formação de grupos para torneios, a tiefling se aproxima da fila dos jogos de azar. Gostava dos blefes, apostas e riscos.

Assunto: Re: Abertura do Festival Qui Mar 05, 2020 9:54 pm

Apos meditar por 2 horas, tomar um banho e mudar as roupas de viagem, Akemi sai da taverna para as ruas.
Caminhando sem pressa, olha todas as barracas, em uma ragateia por um colar e par de brincos, em outra compra um cachecol vermelho para Gregório.
O vento gelado a deixa feliz, estava sentindo falta do frio. Come peixe frito e toma chá, e compra doces para as crianças fantasiadas do festival.
Quando ouve a comoção perto do palco da Assembleia, se dirige para lá, ficando perto do tablado onde ouve o discurso de abertura. O acha bom e curto, coisa rara, afinal estava acostumada a longas horas ouvindo textos sagrados no mosteiro.
Observa e "fareja"as pessoas próximas, talvez suas presas possam estar por ali.
Procura seu pupilo entre a multidão, mas também procura seus companheiros de quarto, não custava nada ficar de olho nessas pessoas.
Depois de um tempo, sigo para a arena de lutas, era um bom lugar pra conhecer as possíveis ameaças da cidade, e quem sabe ganhar um trocado, afinal era um festival e que mal tinha em se divertir?

Obs:

Akemi traja um casaco pesado e calças, de um cinza claro com detalhes em vermelho, na altura do coração um simbolo de Ilmater bordado.
Sua longa trança está enfeitada com fitas vermelhas, e preso no pulso seu colar de pedras verdes polidas.

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

Alícia é a primeira, do grupo da taverna, a chegar à Assembléia e consegue um bom local para observar tudo enquanto as pessoas vão chegando. Aconchegada entre duas das vigas de sustentação dos camarotes ela ouve frases soltas na conversa dos dois com pessoas do camarote.

"Está bonito realmente","talvez sejam orcs apenas Ildor, os mercenários cuidarão disso","Não falemos disso hoje Morgana"," As pessoas realmente gostam dessa balbúrdia"

Também do alto de sua posição vê cada um dos seus companheiros de quarto chegando.

A multidão vai se dispersando pelas vielas e quem fica ali, ou está se preparando para os campeonatos ou incentivando os participantes.

Scorn e Taríhir se encontram na fila dos jogos de azar enquanto fazem sua inscrição, o jogo começará em um hora em uma tenda preparada para isso perto dali, enquanto isso estão liberados para comer e beber, ou fazer demais compras. Ali, com menos pessoas da cidade e mais turistas a observando, Tárihir sente-se um pouco incomodada, os olhares e comentários que ouve baixinho já não são tão amistosos, talvez até o fim da noite ela arranje atritos, ainda mais se metendo no carteado. Scorn, atento, percebe claramente que as núpcias de Tárihir estão com as horas contadas, mas tudo é uma questão de sorte ou talento.Até o momento ele mesmo tivera sorte em meio àquela multidão, até quando?

Akemi tem dificuldade em achar as pessoas, mas vê, como era de se esperar, a barda primeiramente, seus chifres e cauda eram alvos fáceis de serem avistados. Os cheiros por ali eram diversos, perfumes, suor, incensos, cerveja, tudo se misturava em um festival, difícil divisar algo.

Logo vários tendões são armados, e áreas de luta improvisadas com mourões e cordas são dispersos por toda a assembleia.

A arrumação foi rápida, os marceneiros estavam com tudo esquematizado só para armar no momento certo. Em breve a festa e a algazarra tomaria conta.

Mensagens : 45 Data de inscrição : 25/10/2019

Scorn estava na fila para a inscrição dos jogos de azar quando ouve um burburinho. Por um momento seu coração disparou, pensando que sua sorte havia acabado e alguém vira através de sua ilusão. Mas nenhuma ataque, verbal ou físico, viera, o que o deixara um pouco mais aliviado. Olhou para trás.

-Ah, senhorita Tárihir! - Disse acenando para a Tiefling - Que surpresa, não a tomava como adepta da jogatina. Ou veio apenas assistir?

Mensagens : 19 Data de inscrição : 16/02/2020

Hivor chegou na cidade tentando se misturar. Estava acostumado a isso pois na maioria das vezes que ia em algum lugar com aglomeração tentava se misturar. Será que um dia seria diferente?

Seu manto com capuz tampava seu chapéu, cabelo e parte do rosto, sua pele negra não se destacava tanto assim nas sombras das vestes. Seu objetivo na cidade era nítido e óbvio: comprar provisões para seus companheiros e voltar.

Era difícil não observar o que acontecia e prestou atenção especial no discurso proferido, talvez colhesse importantes informações para o futuro. A montagem das tendas de luta não chegaram a chamar atenção do guerreiro, chamou muito menos que as atividades artísticas chamaram do seu lado bardo, inclusive.

Mensagens : 36 Data de inscrição : 31/01/2020

Chegava ao fim esta etapa pela estrada do Trovão. Chegavam à Pedra do Trovão após dias de viagem à tarde que se acompanhava dos ventos vindos dos Picos do Trovão. A caravana composta por meia dúzia de carroças e vagões se aproximava lentamente. Chegariam próximo ao horário da abertura do festival e essa seria uma ótima oportunidade para que os Andarilhos dos Sonhos se misturassem ao povo.

No vagão que tomava a frente, se viam duas figuras bem distintas entre si. Um deles, era um homem de grande porte, pele negra com o tórax exposto ao sol. Cabelos longos, negros e crespos, presos para trás da cabeça, o rosto em um semblante firme. Ao seu lado, um homem com o rosto leve e um sorriso sereno. Olhava ao redor as pessoas conforme passavam pelas ruas, fazendo seus cabelos cor de prata voarem com a brisa. Seu tronco forte, mas mais esguio que o companheiro. Sua presença era quase iluminada.

- Parece que o seu trabalho aqui será difícil como de costume, irmão. - Falou o segundo entre seu sorriso - Ser da nobreza, receber as boas graças e bajulação da corte e seus fidalgos. - Terminou ao que a caravana entrava as ruas cheias da cidade.

- Não esqueça da política, Killua… você sempre esquece dos assuntos políticos. - Respondeu o primeiro - Faça bem sua parte e lembre-se de não forçar as negociações com Ygor… não quero ter que lidar com o mau humor dele por sua causa, meu irmão.

Os irmãos Corvinus:

Os dois trocam olhares e Hórus ri contidamente, quanto que Killua ri de forma mais aberta e contagiante. Conforme a caravana avançava, os olhares eram inevitáveis para os dois.

Chegam à assembleia e param os carros não muito antes de Yuri iniciar a abertura do festival. Não era o primeiro ano de comércio no festival para os irmãos, que já sabiam mais ou menos o que esperar daquele momento. Por volta de uma dúzia de pessoas saem dos carros parados, entre elas, nota-se algumas delas armadas e outras apenas vestidas como mercadores ou artistas.

- E agradeço a Tempus! - Respondem todos na caravana em resposta às palavras do homem que iniciava o festival.

Os irmãos Corvinus se dirigem até a área designada para os nobres, na expectativa de se anunciarem à Ygor Ildor.

Assunto: Re: Abertura do Festival Qua Mar 11, 2020 4:37 am

Antes de sair para o o ringue de luta, Akemi se depara com uma caravana adentrando as festividades, achou estranho porem nem todos conseguem cumprir horários, á estrada sempre é uma incógnita.
Sua atenção é desviada para os dois homens rido.
Duas face da mesma moeda, dia e noite, suas narinas dilatam pra captar o cheiro deles, eles cheiram o que parecem, sol e noite orvalhada, o de cabelo escuro a faz lembrar do Deserto da poeira Purpura, já o de cabelos prateados, de bosques em que o orvalho cai logo perto do amanhecer, o cheiro que as flores tem ao acordar.
Isso a faz arquear as sobrancelhas e abrir de leve a boca, como se pudesse captar o sabor das suas visões. Visões do que tinha deixado, coisas belas e mortais, como aqueles homens.
Por um momento olha direto para os dois, encarando quase com fome, então toda sua disciplina toma as rédeas da situação, fazendo com que baixe a cabeça e siga para a área das lutas.
Demora algumas batidas de coração pra voltar a ter domínio sobre sua pele humana.
Precisava achar seu pupilo logo, ele era seu escudo, não gostava de ficar naquele lugar.

Mensagens : 63 Data de inscrição : 23/10/2019

Alícia quase engasga com o peixe ao ouvir a conversa logo acima dela.

"É ele! Que sorte!"

Alícia se empolga, achou que ainda precisaria de um tempo para achar o tal Lorde, mas ali estava ele.

Observando seus colegas ao longe, ela fica dividida. Tinha separado alguns espetinhos para seus novos amigos. Mas não podia perder aquela oportunidade.

Pacientemente ela aguarda a finalização do discurso, aproveitando a confusão e barulheira de todos saindo para então continuar subindo pelas vigas até o camarote. Espiando, ela aguarda Morgana virar as costas e pula para dentro do camarote, furtivamente.

- Psiu... Lorde Ildor...

Ela cochicha para ele. Alícia cobria-se quase totalmente com a capa nesses momentos, se encuravava de forma que encolhia, e muito pouco podia se ver de sua aparência. Apenas podia se ver as duas mãos, que estavam levantadas, demonstrando que ela não estava armada ou apresentando ameaça. Nas suas mãos, um par de luvas meio-dedo, bem velhas e sujas.

Mensagens : 36 Data de inscrição : 31/01/2020

Logo que Yuri acabou com a abertura do festival, os dois irmãos, virando para a caravana que os acompanhava, dão algumas direções para todos e em instantes os homens armados já galgavam espaço o bastante para que as carroças e vagões iniciassem seu caminho novamente na multidão, até onde se estabeleceriam.

Uma das carroças tem suas laterais deitadas e se torna algo em semelhante a um pequeno palco móvel, onde quatro artistas, todos com instrumentos em mãos, sobem e passam a tocar suas melodias animadas e, claramente, seguindo o clima que se seguiu às palavras do clérigo: Animação e um toque de exagero!

Andarilhos dos Sonhos - Tema para o festival:

Killua caminhava ao lado de Hórus na direção da sessão especial para os lordes locais e, ao iniciarem o caminho por entre a população, passa a perceber as pessoas a sua volta, sorrindo e apontando para os músicos que tocavam animados. - Andarilhos dos Sonhos, bom povo de Pedra do Trovão! - Diz levando a mão em direção aos errantes.

Então os olhos do mercador cruzam um par de olhos curiosos. Por um instante Killua pensou te-los visto mudar de forma. Por uma fração de segundo ele se demora, sorri e se dirige a Hórus - Política é o seu forte, afinal… já lhe alcanço - Sem dar chance a resposta, se dirige até a mulher de fitas no cabelo.

- Algumas pessoas na posição de meu irmão - Começa a falar para aquela mulher, logo que chega próximo, com um leve gesto ao outro Corvinus - podem se sentir ofendidos por os olhar com tanta… - Encarando-a nos olhos mantendo a frase no ar e buscando confirmar que fora apenas impressão aquela mudança que vira. Killua sorri de forma leve - Mas eu não sou meu irmão… Killua Corvinus - Faz um breve gesto em cumprimento. - E qual seria o nome de tal intrigante observadora?

O Corvinus para com um sorriso no rosto e sua atenção na mulher a sua frente. Seu semblante é quase iluminado.

Mensagens : 63 Data de inscrição : 23/10/2019

Furtividade
1d20 + 8

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

O membro 'Alícia_' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D20' : 5

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

Alícia habilmente aproveita de sua agilidade e até mesmo da distração causada pelo tumulto pela abertura do festival para se embrenhar pelo camarote e poder encontrar o misterioso destinatário de sua encomenda, nem acreditava que tinha sido tão fácil, e ela estava certa.

Antes de chegar ao nível dos ocupantes ela sente um puxão forte em sua capa trazendo-a brutalmente de volta ao chão.

- Até parece que você vai lá pra cima fedelha, fique no nível a pertence - Um homem sério com olhar cruel estava apontando o dedo pra ela gritando para ser ouvido em meio a multidão, ela então percebeu e entendeu, tarde demais, que um dos homens em cima do palanque e as ordens que parecia distribuir, era exatamente para a guarda da cidade, homens sem uniformes que se espalhavam em meio à população e cumpriam seu papel de manter a ordem, e pelo visto ela havia feito o que fez logo em um ponto que era observado atentamente por um deles. Lorde Ildor era um proeminente Senhor da cidade de Pedra do Trovão, e toda atenção a ele era pouca.

O homem continuava a ralhar com você quando o alvoroço causado pelos Andarilhos aumentara, e ele se vira para observar o que acontece, dando a chance para que você se embrenhe em meio a multidão, não antes de perceber o olhar de Ildor passando por você rapidamente antes de desaparecer da amurada.

Dos demais aventureiros, apenas Hivor e Akemi percebem o que acontece com Alícia.

Mensagens : 63 Data de inscrição : 23/10/2019

"AHHHHH! Calma aí moço, eu só queria ter aquela vista privilegiada!!!"

Ela fica se desculpando com um sorriso de pobre coitada. Parece que estava na hora de encontrar os colegas.

- Tchauzinho! Ela fala se embrenhando por entre as pessoas e indo até onde todos se reuniam, deixando o guarda falando sozinho. Com sorte, poderia falar com Lorde Ildor mais tarde. Porém estava frustrada, costumava passar por guardas mais facilmente. Seria um sinal de azar???

Assunto: Re: Abertura do Festival Qui Mar 12, 2020 4:24 pm

Akemi demora alguns segundos pra registrar a presença do homem prateado, entre suas respirações para acalmar o coração,
Ela se vira e olha direto em seu rosto e respondendo

: -Desculpe se fui indelicada ao lhe encarar,não era a intenção lhe ofender, é que me o jeito seu me fez lembrar de alguém que eu perdi...

Ela está com as mãos juntas na frente do corpo, seu rosto demostra uma tristeza profunda, seus olhos estão verdes, depois de alguns segundos Killua nota que voltam a serem poços negros.

Ela abaixa o rosto e continua

:-Sou Amouteru.

Ela ouve a confusão que se faz ali perto, e olha na direção da mesma, ao ver a menina da taverna se esgueirar pra longe, faz uma reverencia ao estilo dos monges para
Killua e vai saindo na direção que a moca tomou.

-Se os ventos forem favoráveis, talvez possa te ver novamente
白いオオカミ *

*Em tradução simples, Lobo Branco

Mensagens : 36 Data de inscrição : 31/01/2020

A presença de Killua não era enervante ou ameaçadora de forma alguma para a mulher de olhos puxados, apesar da proximidade que o burburinho de pessoas nas ruas os obrigava a ficar. Ele ouve sorrindo a resposta que recebe e seu sorriso se compadece pela perda contada. De forma natural, ele envolve aquela mulher em seus braços e a abraça.

Com a voz suave, como um cochicho em meio a madrugada, ele fala - Você não fez nada de errado. - Estar envolvida nos braços do Corvinus seria algo aconchegante. Talvez pela familiaridade com o cheiro, ou por algum outro motivo, não há ameaça naquele momento. - Tudo bem carregar a dor da perda - Diz soltando lentamente Akemi - Apenas não deixe o peso no seu peito roubar o brilho no teu olhar.

Killua se demora por um segundo olhando diretamente em seus olhos, então, entre um piscar de olhos, o sorriso terno volta à seus lábios. “Interessante… não foi imaginação minha. Há algo intrigante nela e…” Os pensamentos interrompidos pelo breve tumulto causado próximo ao camarote dos lordes.

- Satisfação em conhece-la, Amouteru. - termina com a mesma reverência feita por ela.

Então, Akemi anuncia que se vai. Sorrindo, Killua acompanha os movimentos da moça, sempre controlados, guiados por sua mente… Disciplinados. - Façamos assim, Amouteru. - Começa ele - Eu lhe deixarei com a lua até… - Ele leva uma mão ao ombro da mulher - quando nos reencontrarmos - O jovem olha para o céu da tarde, onde não deveria haver lua alguma, porém, curiosamente, seu outro braço erguido para o alto, parecia laçar uma lua prateada com os dedos. Logo ele a “destaca” dos céus, baixando o braço e entregando uma grande moeda de prata com o símbolo da família Corvinus nela. - e então você me dirá o que significam suas palavras. - termina colocando a moeda na palma da mão da moça dos laços no cabelo e a fechando.

Com um sorriso largo no rosto e uma breve reverência com a cabeça, ele caminha de costas olhando para Akemi, até que se vira e se dirige até onde Hórus estaria. A música dos Andarilhos ainda tocava e ele falava para as pessoas à sua volta - Senhoras e senhores, Andarilhos dos Sonhos em homenagem à Tempus! - Carregando olhares ele segue seu caminho.

OFF O que Killua fez:

Mensagens : 40 Data de inscrição : 21/10/2019

A tiefling se surpreende ao encontrar o companheiro de quarto.

_ Olá, "Caldin"! - cumprimenta Scorn, de maneira irônica - Realmente, é uma bela surpresa vê-lo aqui. Gosto das apostas, blefes e inimizades que se criam nos jogos. Digamos que sou um tanto competitiva, mas não esperava que dividisse o mesmo sentimento.

Tárihir o olha dos pés à cabeça, analisando a aparência do rapaz.

_ Pretende fazer algo antes que os jogos comecem? A não ser que se importe de caminhar ao meu lado, porque os olhares não são lá lisonjeiros, poderíamos fazer alguma coisa.

Mensagens : 40 Data de inscrição : 21/10/2019

Off

Percepção 5 + 3 = 8

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

O membro 'Tárihir' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D20' : 5

Assunto: Re: Abertura do Festival Sáb Mar 14, 2020 4:54 am

Pelas sete chagas de Ilmater, o que está acontecendo, Sem saber como reagir ao abraço Akemi fica paralisada e em conflito consigo mesma, a cada respiração daquele homem faz seu corpo querer se despedaçar, não lembrava o que era ter essas sensações de acolhimento e fragilidade faziam anos.
Não se distribui afeto no monastério, ainda mais um tão sincero e agradável assim.
Era como voltar à um tempo feliz de sua vida, onde os sorrisos eram fáceis.
Quem era aquela pessoa pra lhe deixar Assim tão fora de eixo?
Seu cheiro, seu toque, tudo lhe lembra segurança, mas segurança é uma mentira, queria fugir daqueles braços, ousa olha para cima e ver a perfeita curva dos lábios, e quase se deixa levar, mas anos de medo a impede de ceder aos seus desejos.
Desejos que até minutos antes nunca a tinham perturbado.
Então apenas aproveita o que lhe é oferecido, se afastando assim que ele à solta.
Era tola em se perder nesse turbilhão de sentimentos confusos, vontade de fugir ,vontade de ficar.
Pega a moeda, o olha mais uma vez, deixando gravado cada detalhe de seu rosto, corpo e roupas, agora tinha seu cheiro nela, e o seu nele, se o destino quiser ela voltaria a encontrá-lo, mas caso, agora ela tinha algo pra farejar.
Com um sorriso escondido, vai em busca da menina.

Assunto: Re: Abertura do Festival Dom Mar 15, 2020 6:07 pm

Prestidigitação

Bonus 3

Admin Mensagens : 171 Data de inscrição : 28/09/2019

O membro 'Akemi Amouteru' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'D20' : 11

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#2 'D20' : 17

» Festival de Inverno - Dia 1 - As cores da cidade