Abertura do Festival

Total teste 20

Hivor, um pouco mais de longe, percebe a fêmea humana escapulindo enquanto um homem também negro de cabelos trançados e roupas notoriamente finas atrai a atenção do guarda que troca algumas palavras com ele, logo após o homem se encaminha para uma escadaria lateral a fim de subir os camarotes. Ha alguns metros, um homem que desafiava o limite da mortalidade, alguém que caso anunciasse ser uma divindade não espantaria ninguém, talvez fosse a contradição em um local que a simplicidade era a tônica, aliada a sujeira, o cheiro de peixe e camponeses geralmente rudes, mais próximos ao estilo de vida que ele mesmo levava nas estradas, aquele homem desafiava tudo aquilo, e não fazia sentido sua presença naquele espaço, algo naquele homem incomodava Hivor.

Em revelia ao incômodo ele percebe uma cena que não seria natural entre camponeses e lordes, o homem e uma bela garota se abraçam e trocam algumas palavras ao pé do ouvido. Ao final, as pessoas ao redor soltam um " uaau ", quando ele faz um pequeno truque mágico oferecendo uma moeda para a garota e se afasta indo atrás do primeiro homem.

O cenário mágico se completa com os artistas que pareciam ter vindo junto àquela caravana recém-chegada, no meio de tudo àquilo, um homem de traços delgados, e roupas espalhafatosas sobe em cima de uma das carroças e começa a cantar, chamando a atenção de todos.



Alícia, escapando habilmente, contando ainda com a sorte, avista perto de um dos tendões, Tárihir e Caldwel conversando, talvez fosse uma chance de ganhar a proteção de seus novos "amigos", e deixar Ildor para um momento mais... adequado. Será que ela conseguiria falar com ele sem ser presa?  De alguma forma a garota ao menos sente-se aliviada, não foi dificil encontrar seu alvo, em breve deixaria aquele serviço estranho para lá, mas uma coisa passava-se em sua mente, Ildor parecia ter olhado para ela diretamente, será que a conhecia?


Akemi e Killua se afastam tocados um pela presença do outro, algo havia acontecido naquele momento, o lorde sabia que existia naquela não tão simples camponesa uma história que ele por algum motivo havia desenterrado, por mais que a jovem monja tivesse tentado esconder, seu silêncio e seus olhos disseram mais do que era necessário para que ele percebesse que aquele encontro não havia sido causal.

Tentando aparentar disciplina e normalidade, a monja procura Alícia para escapar aos seus próprios pensamentos, quem era aquele homem, o que ele guardava em si que tivera arrancado dela própria tanto que estava soterrado. A garota humana, está com um sorriso sapeca, indo até o a tielfiling e o garoto ruivo.


O que será que Pedra do Trovão prepara para essas pessoas tão diversas?

Percepção

O membro 'Hivor' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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'D20' : 1

Scorn sorriu ao som do novo apelido, aquilo o divertia, e perguntava se ficaria depois que "Caldwel" se fosse. Ele sempre voltava, mas gostava de vestir a própria pele, apesar dos pesares.

-Eu também me divirto com os blefes, e prefiro quando as apostas pendem ao meu favor... Mas prefiro evitar as inimizades, acho que porque não sou tão competitivo, apenas gosto da socialização! - Sorriu enquanto a tiefling o media - Eu pretendia caminhar pelo festival, nada especifico, então podemos caminhar juntos! Os comentários não me incomodam, estou mais acostumado do que imagina... - Disse num tom misterioso antes de aproximar e dizer quase em um sussurro - Em algumas regiões dizem que ruivos não tem alma...

Se afastou com um sorriso zombeteiro, antes de fazer um gesto para que Tárihir seguisse em frente e segui-la na sequencia.

-Se gostar de peixe, o assado no espeto de uma das barracas no caminho da taverna é muito bom!

O cenário era todo mágico para Hivor.  A beleza do local, a cena do abraço (apesar do truque pueril) e,  para completar,  a música que começou a tocar que parecia para ele quase que em seu ouvido despertaram um pensamento que ele esperava que não despertasse.

"As provisões podem esperar,  não preciso demorar tanto assim." Pensou Hivor.

A vontade de estar em um festival,  de compartilhar sua arte com tanta gente se tornou um pouco maior do que a responsabilidade com seu grupo.  Prontamente sacou seu bandolim e começou a tentar acompanhar o músico que acabara de começar a tocar.O cenário era todo mágico para Hivor.  A beleza do local, a cena do abraço (apesar do truque pueril) e,  para completar,  a música que começou a tocar que parecia para ele quase que em seu ouvido despertaram um pensamento que ele esperava que não despertasse.

"As provisões podem esperar,  não preciso demorar tanto assim." Pensou Hivor.

A vontade de estar em um festival,  de compartilhar sua arte com tanta gente se tornou um pouco maior do que a responsabilidade com seu grupo.  Prontamente sacou seu bandolim e começou a tentar acompanhar o músico que acabara de começar a tocar.

Alícia corria até Tahirir e Caldwell, rindo do guarda que deixara para trás. Ao menos ainda conseguia fugir, melhor não arriscar tanto na próxima.

- Gente! Gente! Olha o que eu trouxe pra vocês!

Ela para ainda meio ofegante e tira da bolsa algo enrolado em um papel. Então ela retira o papel e revela dois espetinhos de alguma coisa e oferece aos dois.

- Ufa, estão inteiros. Toma, é peixe, tá bem bom.

Ela dá um sorriso de satisfação e vai para trás dos dois, observando se algum guarda havia a seguido. Antes que pudessem perguntar o que houve, ela sai falando:

- Descobri uma coisa. O Lorde chefe da guarda tá bem noiado, acho que tem treta pra acontecer. Ele ia ficar muito feliz se alguém ajudasse, hein?? Acho que é algo nas fronteiras, pois a bonita lá disse que podiam ser orcs e que deixariam os mercenários resolver!!

Ela olha pra eles com certa empolgação.

Enquanto conversam, um dos bardos da comitiva recém chegada, une-se a um até então desconhecido e começam a dar um show que empolga as pessoas que continuam na Assembléia, pares começam a se formar e uma grande "dança campal" é iniciada ao redor dos dois bardos, alguns olhares inclusive se voltam para Tárihir, afinal o nome dela havia sido prometido como uma das grandes atrações da Jardim Vermelho, seria mesmo ela tão boa assim?

Hivor sente a emoção tomar conta de si, principalmente quando o vistoso artista sorri e chega perto dele abrindo espaço para que participasse do show.

O que vê ao redor quase o faz desafinar, mas mantém-se firme, extasiado com a reação do público o garoto vê um de seus maiores sonhos sendo realizados.

O tiefling parou de supetão quando a figura agitada, para e gesticula à sua frente. Demorou alguns instante para perceber que a pessoa era a humana que acompanhava a barda. Scorn mal tem tempo de responder e a garota já enfiava um peixe nas mãos de Tárihir e nas suas antes de, aparentemente, se esconder atrás dos dois. Um sorriso maroto ameaçou se formar no canto de seus lábios. Conhecia a tática, já a utilizara mais vezes do que podia se lembrar.

-Olha, peixe! Agora eu preciso lhe mostrar a barraca de sacos de ouro! - Disse em tom divertido para a Tielfing - Muito obrigado... Acaba de me ocorrer que eu nunca soube seu nome, senhorita...?

A garota parecia animada enquanto contava o que havia ouvido. A noticia lhe trazia um misto de desconforto e animação. Por um lado, um nobre paranoico significava patrulha reforçada, por outro, a promessa de um trabalho e algumas peças de ouro era sempre bem vindas.

-Orcs parecem perigoso! Tem certeza de que seria uma boa ideia?

Ainda sem se sentir totalmente calma Akemi segue atrás da figura da menina, fica alguns passos atrás dela, e ouve seu pequeno diálogo com os outros dois hóspedes da taverna.
"Orcs e trabalho"na mesma frase sempre é encrenca...
Sem muito alarde chega para perto:
- Olá, você deixou cair isso menina, ela diz entregando um saquinho com castanhas quentes, elas são ótimas pra acompanhar peixes.
Olhando pro rapaz ruivo e a moça os cumprimenta com um respeitoso aceno de cabeça.

Tárihir retribui o sorriso.

_ Bem, se faço inimigos simplesmente por existir, no jogo eu ao menos dou bons motivos para me odiarem. Se falam isso dos ruivos, você não imagina o que falam de alguém que carrega chifres. Mas ao menos temos algo em comum, certo? - brinca.

Tárihir passava a se sentir mais confortável na presença de Caldwell. Embora ele parecesse esconder algo, não era uma má pessoa.

A tiefling estava prestes a aceitar o convite do novo amigo e iniciar o passeio quando vê a pequena Alícia aparecendo, ágil como uma raposa. De repente, havia um espeto nas suas mãos e um sorriso em seu rosto. A humana se escondia atrás deles depois de uma história muito mal contada que começava com paranóia e terminava em orcs.

_ Deixe-me adivinhar, você está pensando em se envolver na treta? - pergunta a Alícia enquanto dá uma mordida no espeto - hmm, gostoso! - avalia.

Olha para o rapaz buscando algum bom senso. Ela não achava uma boa ideia meter-se em uma confusão que não lhe dizia respeito com dois humanos franzinos. Calculando as possibilidades, aquilo apresentava cem por cento de chances de dar errado.

_ Pois é! Orcs, perigo. Não vamos. Todos de acordo? - tenta encerrar o assunto.

Nesse instante, lembrou-se por que evitava criar vinculos, a tiefling era leal demais para deixar alguém a quem chama de amigo envolver-se em problemas de braços cruzados. Enquanto conversava, Tárihir sente alguns esbarrões. Um grupo próximo a eles havia iniciado uma dança campal. Imediatamente, lembra-se de sua apresentação. Da última vez que conferira a hora, ainda possuía a tarde toda pela frente, então se mantinha tranquila. Ansiava pelo momento do show, porque cantar a preenchia de vida, fazia sentir-se radiante.

Então, a moça que conheceram na pousada se aproxima. Ela cumprimenta o grupo e entrega algo a Alícia. Tárihir esperava que dentro daquele saquinho houvesse um pouco de juízo.

Alícia se surpreende com a aparição de Akemi, pegando o saquinho ainda com uma cara de surpresa.

- Nossa... Uma moça generosa... Poxa, valeu... - Parecia intrigante aquela atitude, Alícia realmente não estava habituada aquilo. Ela abre e repassa para os demais, dividindo. Com a boca cheia de castanhas, ela continua a falar:

- Bom.. *croc croc* parece perigoso sim, mas achei que a gente podia dar uma olhada sabe... *croc croc* Sabe, sempre é bom ajudar a cidade onde tá, assim as pessoas te olham com outros olhos depois. Ah... Meu nome é Alícia.

Um dos grandes motivos para Alícia não estar apodrecendo atrás de uma cela (ainda), era que ela sempre costurava seu vínculo com o local. Ouvindo coisas aqui e ali, acabava ajudando alguém.

- Vidas podem estar em perigo, hm?

Alícia olha com um sorriso de quem claramente está apelando para frases impactantes.

Tárihir recebe o saco com castanhas e come algumas enquanto ouve Alícia defender sua (péssima) ideia.

_ Olha, eu acho que nem se eu salvasse todas as almas dessa cidade me olhariam com outros olhos. No mais, olhe bem para nós. Não acho que temos os... atributos necessários para comprar essa briga.

A tiefling repassa o saco para Caldwell, a mão com as castanhas soca de leve o peito do rapaz, cobrando-lhe alguma reação. Ela esperava que ele tivesse ao menos algum bom senso e freasse os planos heróicos de Alícia.

O Tiefling abocanhava o peixe quando mais uma figura, dessa vez a senhorita Amouteru, se aproxima trazendo castanhas. Agradeceu. Em algo ela estava certa, realmente iam bem com peixe. Estava apenas ouvindo, apreciando o presente. Memorizou no nome da garota e sorriu. Vidas em perigo significava que alguém estava disposto a pagar por segurança.

Quase engasgou com o susto ao sentir o soco no peito. Pega o sace e da um jeito de segurar o saco de e o peixe em uma mão enquanto enfiava um punhado de castanha na boca. Mastigou calmamente, sentindo a tensão do olhar de Tárihir em sua direção. Engoliu, passou as castanhas de volta para a senhorita Amouteru e respirou fundo:

-Bom, se pessoas podem estar em perigo talvez seja interessante dar uma averiguada, e não estou dizendo ir atrás de orcs e por nossos pescoços em risco... Mas podemos verificar outras opções, não? - Deu mais uma mordida no peixe - Eu já sai de algumas situações com as palavras certas, e eu apostaria que as suas devem cortar mais afiadas que uma espada!

Sorriu para Taríhir. Sabia que não era a ajuda que ela esperava, mas aquela proposta lhe interessava.

-Mas realmente, não parecemos as pessoas com os atributos certos... Apesar que uma vez eu vi um mendigo virar um baderneiro do avesso por que ele mijou no canto que o velho dormia, então as aparências podem ser equivocadas!

Ainda observando cada um de seus companheiros de quarto, pega o saquinho de castanha de volta, deixa todos falarem,a cada um ela analisa a postura.
A mulher com chifres parecia incomodada com as ideias heroicas e lucrativas da menina, o rapaz ruivo parecia mais interessado em diversão talvez lucro, e era bom com as palavras.
Pegando uma castanha fala:

-Não seria melhor antes de colocar a mão em uma cumbuca, dar uma olhada pra ver se não tem vespa dentro?
Acho louvável temer pela segurança das pessoas da cidade, deveríamos talvez apurar melhor essa sua informação, não Senhorita Alicia?

Amassando a castanha entre os dedos

-Sobre ter os atributos certos, nunca se sabe o que se esconde na superfície de cada um de nos.
Solta os pedaços da castanha na palma da mão,
Ficar de ouvidos atentos e olhos abertos podem ajudar a decidir se nossa ajuda é necessária.


Aquela feira estava se tornando melhor a cada momento, primeiro abraços, agora possíveis ameaças, e era só de tarde, a noite prometia.
Joga os farelos na boca e espera pelas reações.

Depois do momento de pura energia em que Hivor mostrou o que sabia fazer para uma plateia de desconhecidos,  precisava voltar à responsabilidade e ao anonimato.  Ajeitou o chapéu ainda mais na cabeça,  como que se quisesse garantir que de lá ele não sairia, e foi em busca das provisões que fora comprar para seu grupo.

Observou o pequeno grupo conversando inclusive com a garota que havia fugido depois de tentar subir no palco mas achou que não era momento de conversa ou tentar entender o que estava acontecendo . Havia trabalho a fazer e por mais que seu coração gritasse para que seu trabalho fosse no festival ele ainda devia bastante aos seus novos companheiros.

- Ouvidos atentos e olhos abertos, é o que eu sempre digo!

Alícia fica animada com as palavras de Akemi. Um meio termo poderia convencer Tahirir.

- Vamos, só uma espiadinha, umas perguntinhas aqui e ali, vamos??? Talvez nem seja nada sabe, o Lorde parecia meio paranóico...

Ela fica olhando para Tahirir cheia de expectativa.

Tárihir lança um olhar rígido para Caldwell que entregava todo seu desapontamento.

_ Tudo bem. Fiquem de ouvidos atentos e olhos abertos. Eu adoraria participar da jornada heróica mas, sabem como é, tenhos meus próprios problemas e não vejo como poderia ajudar. Torço para que salvem as vidas em risco, boa sorte! - simula um tom motivador.

A tiefling olha para o grupo, antes de se virar de costas. Ela pretendia olhar algumas barracas e, quem sabe, comprar alguma coisa. *Não se envolver em problemas* repete para si mesma mentalmente, tentando convencer-se. Segura o colar por alguns instantes. *Apresentação. Ulfgar. Pai.* lembra a si própria de suas preocupações em ordem de urgência.

Tiliel acha estranho que o misterioso artista que havia se juntado a apresentação se afastasse tão repentinamente e sumisse no meio da multidão, mas de alguma forma gostou da figura, falaria a respeito dele para seu lorde.

A dança continua por algum tempo e aos poucos vai cessando, com as pessoas se encaminhando para as atrações do festival que estariam próximas de começar, Tárihir e Scorn haviam se inscrito nos jogos de azar, e os demais caso quisessem tinham poucos minutos para formalizar sua participação, ao que parecia tudo estava quase pronto para o início.


Enquanto isso Hivor segue por entre as vielas olhando as melhores opções de compra.

O que será que os aventureiros fariam ao longo do dia?

Scorn sorri, algo na situação parecia diverti-lo. Entendia o receio de Táhirir, mas não podia dizer que compartilhava do mesmo. A senhorita Amouteru compartilhava da cautela da tiefling, mas ela parecia ser alguém que, claramente, não tomava riscos desnecessários. Alicia talvez fosse a única com uma mentalidade semelhante à sua. Riscos mais altos significavam recompensas maiores. E poderiam parecer heroicos fazendo-o.

-Honestamente, também tenho meus próprios problemas pra resolver antes de qualquer coisa! - disse num tom quase convincente - Preciso me preocupar em ganhar o máximo de mãos possíveis quando os jogos começarem. Aliás... Mesas de cartas costumam ser um ótimo lugar para pescar boatos sobre os problemas locais... - se vira para Alicia - O que exatamente a moça lhe disse?

Scorn dá uma rápida olhada para o céu, como se tentasse averiguar as horas, e abocanha seu peixe antes de olhar para a humana aguardando uma resposta.

- Aaahhhr... - Alícia bufa de descontentamento, fazendo a maior cara de tédio. - Tá! Vamo lá vê seu joguinho de cartas... O que eu ouvi foram só sussurros, nem deve ter orc nenhum. Mas eu também quero vê as lutas!

Ela fica emburrada, com os braços cruzados.

- E os equipamentos! Eu aposto que ninguém veio aqui só pra ficar de brincadeira, num vem com essa. Eu já sei reconhecer aventureiro, sabe? Gente que gosta de uma encrenca!! Hahahaha!!

Alícia acompanha os demais, mas sua personalidade inquieta e hiperativa não a deixa parar sentada. Circula pelos locais sempre tentando ouvir algo diferente e útil. Em algum momento insiste muito que Akemi a acompanhe nas lojas de equipamentos, para depois voltar aos jogos. Ela não se inscreve em nenhum jogo pois prefere ficar entre a platéia. Ela gostava de olhar as coisas interessantes que tinham para comer, e comia bastante! Nunca se sabia o dia de amanhã.

Alícia fica muito tentada a faturar um extra naquele tumulto todo, mas não podia se meter em problemas antes de completar seu dever.

As provisões que precisava para manter a base não era tão farta e diversa.  Sabia que seus companheiros de armas contentavam com pouco então começou a procurar locais que vendiam carne salgada e pão duro, itens duráveis e que sabia não desagradaria o paladar de nenhum deles.

Buscou entre as barracas e lojas aquela que parecia mais "viajada". Quem sabe algum comerciante de outra terra teria algo a dizer sobre os ataques que viera conter. Buscou as palavras mais civilizadas em seu vocabulário e começou a dizer para o lojista que aparentava ter as características desejadas .

"Meu bom homem,  além dos itens que já lhe adiantei estou curioso em saber se ouviu rumores de ataques às caravanas vindas à cidade. No festival parece tudo correr bem mas sei que essa não é a regra do local.  Sabe de alguma comitiva que encontrou apuros antes de chegar?"

Hivor consegue todas os itens sem problema, paga-os um preço justo por tudo e consegue as seguintes informações do humano, com traços e sotaque do sul de Cormyr, provavelmente das áreas litorâneas:

Hivor:

Akemi sorri diante do entusiasmo de Alicia, aquela menina sabia tinha tino.
Só não iria aos jogos de sorte, afinal ela não estava disposta  a testar a sua ainda.
vendo Alicia cruzar os braços emburrada lhe fala:

[i]-Venha, vamos ficar de ouvidos abertos e fazer compras, quase nunca tenho esse tipo de entretenimento no Mosteiro, deve ser divertido olhar coisas bonitas por ai.
além disso, eu não estou acostumada com tanto barulho e pessoas, seria uma honra ter voce como minha anfitriã por aqui.
[/i]

Com um aceno de cabeça para os outro ela vai andando ao lado de Alicia, a deixando escolher o que ver e onde ir.

ao passar pelo rapaz ruivo toca-lhe o ombro e diz:

-Vou escolher algo para você, afinal fui rude na taverna contigo.

Com uma piscada vai embora com Alicia.

Akemi vai passar a tarde entre as barracas e lojas, mas inúmeras vezes Alicia vai ver ela olha por sobre os ombros, quase como quem procura alguém.


-Olhar as barracas de armas, e comprar adagas e um florete.
-Provar quase todas as comidas oferecidas
-Comprar óleo de cabelo e corpo
-Cordas novas pra sua harpa
-Fitas coloridas e tecido pra fazer uma camisa.
-Prata em pó para confeccionar suas joias
-Ver os jogos de azar.
-Lutar na arena.
-Dançar em uma roda de musicas.
-Ouvir a apresentação da Dama dos 9 infernos.

Cada item da lista Akemi faz com o maior prazer, ela não tinha esse tipo de divertimento fazia anos, no final da tarde está com o rosto dolorido de tanto que sorriu e seus olhos estão verdes.

Akemi realiza quase todas suas intenções antes das lutas na arena que tomaram toda a tarde, ela apenas não conseguiu dançar e ver a final da competição dos jogos de cartas, onde parecia que os amigos avançavam ao mesmo destino que ela, a final de seu campeonato.

Akemi ganhou ao longo da tarde diversos admiradores que conversavam animadamente com ela, querendo saber de onde ela era, costumes de seu povo e pq ela cheirava tão bem!
Ela e Alícia não pagaram por nada que comeram, afinal ela era uma celebridade naquela tarde. Tudo correu da melhor forma possível e isso facilitou que ela e Alícia conseguissem informações sobre a cidade (ver resposta no post de Alícia).

Tudo isso correu antes da luta final e as informações percebidas tinham-nas deixado um pouco mais com a orelha em pé, ainda mais diante da revelação de seu adversário final na luta.

Akemi e Alícia: