A canção da Morte

O ímpeto da ladina é maior do que sua cautela e ela passa pela raposa na vontade de alcançar os fugitivos e ela é a primeira a alcançar a janela, seguida pelo tielfiling invasor e logo após pela prima.

Apenas Alícia e Killua do terceiro andar tiveram a chance de vislumbrar o último dos fugitivos pular do telhado. Os três, do quarto comum, não conseguem ver muito dali, pois o telhado da cobertura para o que acontece no térreo. Já o nobre, com uma posição privilegiada percebe o vulto adentrando o bosque que se forma atrás da taverna e segue em direção ao Rio Trovão.

Todavia, todos, brevemente, notam um brilho vindo da mata, provavelmente o brilho Selune, havia refletido em alguma lâmina. Os fugitivos estavam cerca de 15 a 20 metros do quarto dos aventureiros e tentavam escapar.

Mas o que afinal eles queriam ali?

Tárihir vê o vulto de Alícia e Scorn quando correm para alcançar os fugitivos. A barda concentra-se. Quando vê um brilho surgir da mata, tem seus pensamentos iluminados. Sabia que seus parceiros encontrariam dificuldade em alcançar os inimigos em meio ao breu e, sobre isso, podia fazer algo a respeito.

Busca sua flauta de pã, que repousava ao lado da cama, com agilidade, sopra algumas notas. Tárihir levanta a mão direita, a palma na direção iluminada pelo feixe. De olhos fechados, conjura: “Que as fadas iluminem o trajeto e nos permitam ver além do alcance”. Então, como em uma explosão, vê uma luz espectral iluminar repentinamente a mata, podiam ver tudo claramente. [magia: Fogo das Fadas]

_ Não vai durar muito tempo - avisa aos companheiros.

Como ondas sonoras de cor violeta Taríhir emana sua magia para área onde tinha brilhado algo no bosque, e em meio a noite chuvosa uma explosão de cores de tons violáceos irrompe, colorindo a chuva, as árvores e toda a vegetação ao redor, sobretudo o alvo principal que corria para escapar da cena do crime, ou da tentativa dele.

É perceptível que os dois fugitivos percebem que foram revelados, afinal parecem que caíram em tanque de musgo fluorescente, e se esforçam em apenas correrem. Todavia, quase que tarde demais, vocês também percebem outra coisa. Havia um terceiro ladrão posicionado na mata e é ele que age, disparando uma seta contra vcs.

Com um reflexo imediato todos se jogam para o lado enquanto a munição adentra o quarto, infelizmente a Barda, na linha de frente tinha sido o alvo, e se não tivesse sido rapida o suficiente aquilo teria marcado seus cornos, todavia a seta cortara a lateral de seu braço, em um ferimento superficial, mas que com certeza a inflamara.

Ao voltarem para a janela, percebem os três fugitivos correndo em direção ao rio do trovão!

O virote que passou de raspão em Tahirir, passou muito perto também de Alícia, fazendo-a se assustar e buscar rapidamente sua rapier.

-AAAHH MAS ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM NÃO, SAFADOS!!!

Alícia volta até a janela, abrindo um bocão enorme vendo o nobre se materializar no chão, lá na rua. Sem pensar muito, pois não havia tempo, ela sai pela janela, escalando uma parte e saltando no chão quando já estivesse uma distância segura. Tenta ser rápida para não perder os ladrões de vista, correndo até o bosque.

Ela não enxergava muito bem, mas esperava que os inimigos também não, então ela tenta não ser vista por detrás das árvores.

-Infernos gelados!

Fala a raposa,
Vendo a seta acertar a Barda, sente culpa, não avisara os companheiros de quarto sobre aquele perigo, esquecera que eles não tinham lido os pergaminhos sobre emboscada e afins.
Ainda pensando no que fazer, vê Alicia pular a janela.

-Infernos gelados e pregas congeladas, Alicia volte aqui!

Pegando impulso salta pela janela, não era hora de pensar, mas quando colocar as patas nela, pensa que terá uma séria conversa sobre pular de janelas onde saem setas...
Ao cair no chão muda de forma, sentindo dor nos ossos. E começa a correr na direção do brilho dos atacantes, procurando a menina no caminho.
Faria uma manobra arriscada que quem sabe daria tempo para os outros pensarem em algo mais produtivo que sair correndo e se jogar na frente do inimigo.

CA 16
PV 24
DANO 4

Scorn olhava, ainda despertando do sono e com a visão do corvo albino fixa na mente. Distraído demais pra se focar na tarefa em mãos.

Bocejou enquanto os bandidos corriam. Táhirir tocava uma música, um nobre surgia no meio da rua e tanto Alicia quanto Akemi se jogavam pela janela. Olhou para baixo tentar medir a altura.

-Alto, né? - Disse para a "prima"

Pegou distraidamente o baralho de dentro da manga e o embaralhou com apenas uma mão. Parecia calcular a distância dos pontos brilhantes na escuridão.

-Essa é a sua carta? - Disse puxando um Às de Espadas do topo do baralho - Não? Deve ser a dele... Tƨɒld HɔɈiɿblɘ!

Uma cacofonia de sussurros emanou junto das últimas palavras em uma língua profana. A carta emanou um brilho escarlate, então o Tiefling a arremessou no cretino que havia atirado em Alicia.

OFF escreveu:

Ação: Rajada Mística
Ataque: 17
Dano (se aplicável): 3

Rajada Mística:

Os fugitivos parecem correr o máximo que podem para manter a distância de seus perseguidores, ao ouvir Killua , um deles vira a cabeça, mas nem se dá ao trabalho de responder , continuam correndo, em direção ao rio que faz margem com uma estrada que serpenteia a floresta.

Alícia desce rapidamente numa agilidade que impressiona os colegas, aquela garota de fato era um prodígio de impetuosidade, leveza e descuidado, talvez fosse seu charme maior. Ladina e Lorde lado a lado,mais uma vez, se olham, escondidos atrás das árvores, evitando que sofressem outro ataque. Antes que pudessem voltar a espiar seus inimigos percebem a monja passando em uma rapidez que impressionara a todos. Ela havia voltado a sua forma humana, após saltar do alto da janela como raposa, e cobriu a distância que a separara dos inimigos.

Tão rápido quanto a monja foi o raio que partiu das mãos de Scorn, uma rajada passou raspando pelo ombro do besteiro que alvejara Tárihir, que estava no centro, devolvendo na mesma dor o tiro.

Akemi chega logo após o raio alvejar um dos inimigos, mas passando ao largo para tentar interceptá-los, ela é surpreendida por um ataque repentino, felizmente seu reflexo é bem mais aguçado, escapando por pouco de um soco desajeitado e agora a monja para na frente dos inimigos , mostrando-se uma nova ameaça e talvez forte o bastante para que seus colegas de quarto cheguem a tempo de segurá-los.

Assustados com a rapidez da garota, eles percebem que mais uma vez subestimaram seus alvos, além de uma ajuda inesperada que revelou sua presença no quarto agora eles percebiam estarem quase que flanqueados.

Tarihir e Scorn pouco viam de onde estavam, apenas movimentos desconexos dos alvos violetas correndo em direção ao rio. Os dois, percebiam que o pequeno bosque já se encerrava, mas dali pouco conseguiam avaliar como poderiam ajudar.

A figura encapuzada do lado oposto a Akemi nem pensa e continua tentando fugir da garota e seus companheiros, e corre para uma ponte improvisada naquela parte menos caudalosa do rio.


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off:

ele corre ao todo 27 metros, como ladino, usando toda a capacidade de movimentação que ele tem. Com isso ele chega na ponte.

_ É, alto - afirma confusa para Scorn, ainda sem entender o que o estranho que conheceram há pouco no salão fazia em seu quarto. Por alguns instantes, pensa que Akemi poderia tê-lo levado até lá, mas não tinha visto a amiga desde que deixara o salão. Ao menos suas habilidades haviam sido úteis agora.

Tárihir toca com sutileza o braço atingido de raspão pela seta. Por sorte, o ladrão não acertara em cheio. A tiefling olha para baixo, sabia que o único modo de alcançá-los seria seguindo agora, porque, a medir pelo tamanho dos pontos fluorescentes que tornavam-se cada vez menores em meio à mata, já estavam bem distantes.

Com cuidado, a barda se pendura e pula, tomando cuidado com o braço já ferido. No chão, corre tentando alcançá-los. Tentava, ao menos, não perdê-los de vista. Assim, talvez pudesse ajudar Alícia, mesmo à distância.

De longe, pode ver a amiga e o Lorde Corvinus que, ao que parecia, havia sido acordado do quarto vizinho. Com dificuldade, enxergava, levemente iluminada pelo brilho púrpura dos ladinos, a silhueta de Akemi. Como ela havia aparecido ali? Esta era uma noite confusa.

Atenta, percebe que um dos ladrões, com a besta, preparava-se para conjurar uma magia. Aflita, forma uma concha com as mãos ao redor da boca, tentando fazer com que sua voz fosse impulsionada.

_ Cuidado! Magia! - berra para os amigos.

Como Tarihir havia alertado, todos que estão próximos percebem o ar ficar mais frio causando-lhe arrepios. Entre dois inimigos Akemi ouve a voz de Tárihir mas não sabe o que esperar quando de repente ouve uma voz oculta na chuva e percebe que é o besteiro a conjurar a magia.

Antes de conseguir reagir uma série laços de aparência rochosa começam a circular em volta dela e começam a apertá-la de maneira poderosa, como se a própria terra a quisesse para si. Ela tenta quebrar sua prisão, mas seu corpo não consegue se mover, e o chão como um pináculo cresce ao redor de seu corpo, deixando apenas o rosto descoberto. Feito isso, o ar envolta do besteiro fica mais tumultuoso e ele simplesmente sai do chão voando em direção ao companheiro (apenas 12 metros, ficando no total de killua e alícia de 18 metros), e o terceiro ladrão faz o mesmo, só que corre o bastante para alcançar o que está na ponte ( correu + 27 metros, está a 33 metros de vocês).


off:

magia: agarrão da terra

O inimigo forçou Akemi a rolar com desvantagem o teste de força, devido a metamágica. Akemi tem seu deslocamento reduzido a 0 pela duração da magia.

Alícia, naquele momento, deixava de lado sua implicância boba com Lorde Corvinus. O fato é que, se ele estava ali se arriscando, talvez não fosse como ela achava que era. Sua amiga estava em maus lençóis, presa por uma magia sinistra aparentemente lançada pelo besteiro. Killua parou em uma posição benefica para que Alícia pudesse tentar um bom ataque. Será que acertá-lo interromperia a magia? Só tentando para descobrir.

Se esgueirando por entre arbustos ela corre na direção do besteiro, porém corre por trás de Killua, aproveitando que ele estava na frente para não ser vista. Ela se abaixa um pouco e, em um movimento rapido, entra na área do inimigo e desfere um ataque por baixo.

- Teus amigos te abandonaram, OTÁRIO!

Akemi fora pega de surpresa pela magia que a envolveu, apesar do aviso de Tari, ela não estava presa sem chanse de se soltar, a raiva começa à queimar no seu íntimo.
Killua se aproxima e pergunta se está bem, ela apenas faz um gesto em direção aos outros que escapavam, ele não poderia fazer nada por ela, mas ainda poderia pegar aqueles pulhas.
Tão rápido quanto foi presa, se vê livre, olha para a direção onde o rapaz fora e aprecia Alicia recolhendo a mão com uma adaga ensanguentada, aquela pequena tinha tino!
Sem perder tempo sai em disparada até os fugitivos que se encaminham à ponte.
Puxando algo de seu casaco, faz uma pequena prece aos seus antepassados e joga nos meliantes.

Scorn da um soco no ar ao ver seu ataque acertando o alvo, mesmo que de raspão e, quando se da conta, percebe Táhirir saindo pela janela, se pendurando do telhado e pulando. Ergueu uma sobrancelha se perguntando se valia a pena sair desembestado para o que claramente terminaria em uma emboscada. Deu de ombros e se virou, pensando em procurar algo interessante no quarto.

No outro andar, ouvia quem imaginava ser o irmão de Killua dando ordens, e julgou que agora que havia uma comitiva armada, e bem preparada, não seria necessário se apressar. Olhou na direção da floresta, imaginando que não veria mais os pontinhos brilhantes. Achou ter visto três pessoas próximas à um dos pontos, talvez o besteiro.

Mas sua visão fora atraída por outro fenômeno, mais a fundo na floresta. Raios? Ergueu novamente a sobrancelha e, ao sentir um aumento de temperatura em seu bolso, suspirou. A ignorara mais cedo, achando que teria uma segunda chance, e cá estava ela. No meio do nada.

-É assim que você se fode, Scorn... E você nunca aprende... - Disse pra si mesmo

Seguiu a prima, saiu pela janela e saltou do telhado, caindo com uma maestria impar, dolorida, mas impar.

-Também caio em pé, gato safado!

Ignorou a dor no tornozelo, e se pôs a correr.

OFF escreveu:

Movimentação: 9m
Acrobracia pra cair em pé: 22
Acão: Dash (Mais 9m)
Deslocamento total 18m

A tentativa de fuga dos fugitivos tinha sido frustrada pela monja que interrompera a corrida e agora pela ação conjunta de seus colegas.

Com sangue escorrendo de um ferimento no abdômen o arcano se via em maus lençóis, e perdendo o controle sobre Akemi, prenunciava o fim.

A monja alias, mais uma vez tomara a iniciativa e correndo em meio a chuva ela mal espalhava a água por onde pisada tamanha sua rapidez, mas percebendo que não deveria chegar tão próxima aos inimigos dessa vez ela derrapa espalhando uma onda de água na grama escorregadia enquanto retirava algo de seus múltiplos bolsos , rezando para que fosse algo útil.

O que todos percebem primeiro é um som agudo e estridente, algo grunhindo desesperado é lançado no ar. Akemi percebe que pegou algo pela pata e lançou em direção aos inimigos, e todos percebem ao mesmo tempo, um pequenino leitão vai rodando de maneira tragicômica em direção ao primeiro inimigo, atingindo-o no meio do peito(4 de dano de contusão) e fazendo o pequeno animal cair desconcertado em meio a ponte, mas correndo desesperadamente para fora dali, antes que fosse alvo de mais alguma maldade!

- oiinnc- oiiinc!

Enquanto isso, Scorn motivado mais por sua curiosidade do que pela vontade de entrar em uma querela que não entendia o motivo pula da janela em um salto magistral, Alícia ficaria com inveja daquilo, e corre em direção aos colegas, parando perto de Tárihir.

A noite não terminava, um brilho na mata chamou atenção de alguns, mas poucos deram atenção e quando parecia que nada mais poderia acontecer um grande relâmpago ilumina o charco e a batalha.

O que apenas poucos já tinham percebido segundos antes, agora se confirmava, um segundo grupo se revelava saindo da floresta, uns 50 metros atrás de onde estavam os primeiros inimigos. Pelo brilho refletido, estavam com armas em punho, prontos para agir. Killua percebe que sua primeira impressão estava certa, no máximo 8 pessoas vinham por ali, e ele percebia que era um grupo diverso, todavia duas grandes e poderosas figuras se destacavam em sua formação, provavelmente da mesma estatura que Corvinus, mas com uma compleição física bem mais avantajada, como estava atento, o jovem lorde ainda tem a impressão de algo próximo ao rosto da figura se pronunciar, talvez uma presa.


Em meio a Killua e Alícia a criatura parecia inquieta e prestes a agir, quando do nada, tudo fica mais escuro do que antes, e os dois são envolvidos em uma mortalha de trevas.Todos vêem, ou deixam de ver os três que instantes antes, estavam ali.

Os inimigos atrás também somem, Scorn e Taríhir conseguem se ver e alguns metros a sua frente, depois, completa escuridão, até mesmo para suas visões.

Akemi vê o leitão correr pelo charco para um lado enquanto o primeiro inimigo corre, saindo da ponte para a direção da floresta.

Tárihir vê a terra agarrar Akemi instantes depois de gritar, por sorte, Alícia havia atacado o besteiro e feito a magia se dissipar. Contudo, o maior dos problemas ainda não havia aparecido: um novo grupo de pessoas surgiam da mata, embora não conseguisse ter certeza do número, sabia que estariam em vantagem.

Como se não bastasse isso, logo em seguida, Killua e Alícia são engolidos pelo breu. Na escuridão, a tiefling olha ao redor. Não via nada a sua frente ou à esquerda, sabia apenas que Scorn estava ali. A barda sabia que, por estarem em número reduzido, tinham poucas chances contra o grupo. Mas precisavam de pelo menos um dos ladrões, para extrair informações.

A barda se via de mãos atadas, estava distante dos alvos e não poderia fazer muita coisa, mas sabia quem talvez pudesse. A tiefling percebe que a visão ao lado direito não estava comprometida pela névoa negra, então, corre na direção livre, se aproximando de Akemi. [movimento: 9m + disparada: 9m]

Posicionando-se próximo a amiga, a tiefling começa a cantar um trecho da música que apresentou mais cedo no salão.

"Tentamos liderar, apesar da eventual falha de nossas marcas.
À inevitável e perturbadora liberdade com a qual estamos comprometidos.
Quando não conseguimos mais acreditar, perdemos a glória na guerra." [Inspiração de bardo: Akemi ganha um dado de Inspiração de Bardo, um d6]

Dentro do breu a angústia toma conta, seja aliado ou inimigo, todos não sabem o próximo movimento adversário.

Killua e Alícia ouvem um gemido baixo seguido uma série de palavras sussurradas que vão se afastando, enquanto do lado de fora Tárihir observa os dois inimigos perto de Akemi correm para a direção sudeste da floresta( o primeiro correu 18 metros e o segundo 27), buscando se afastar de vocês, enquanto o novo o grupo se movimenta buscando se posicionar atrás de pedras e árvores preparando para a ação, enquanto um corre na mesma direção.

Alícia percebe que fizera um estrago. Por instantes, sente o estômago dar um nó. Será que exagerou e matou o cara? Não queria isso. No entanto ao perceber que era um drow e que ainda estava vivo, sua culpa some dando lugar a um certo medo. Não sabia muito sobre eles, mas sabia que eram normalmente, vis, astuto e fortes. E então, a escuridão, seguida do grito de alerta de Killua para os demais.

- Ai Seu Lua... Tô vendo nada não!

Alícia se move para frente, tateando o solo com os pés. Ja estava difícil de enxergar antes, agora era impossível. Ela procurava sair daquela área de breu e voltar a enxergar alguma coisa. Mas a desvantagem era clara. Havia visto mais gente a frente. Porém não fugiria dali sem Akemi, por isso ela procura caminhar na direção da amiga.

- Akemi!!! Onde você está???

Caso Alícia consiga sair da escuridão neste turno, tentará se esconder no mato para avaliar melhor a situação.

Apesar da raiva, Akemi sente seus pensamentos clarearem ao ouvir o suave cantar de Tarihir.
Ela levemente toca o braço da barda e diz:

- É melhor não avançar, não sabemos quantos são e o motivo que me fez sair do quarto está aqui conosco – ela dá uma olhada enviesada para Alicia.

Ficando entre as duas, Akemi se coloca em posição de alerta, caso viesse algum projétil em direção a elas.

O tiefling se aproxima xingando mentalmente, mesmo sentindo que a dor no tornozelo parecia diminuir, muito provavelmente pela adrenalina.

-Isso vai ficar inchado amanhã cedo! - resmungou para o gato

Se aproxima de Táhirir apenas a tempo de ver uma area de sombras se formando à sua frente. Ouve o grito de Killua avisando sobre o drow e, por um rapido instante, um arrepio lhe percorreu a espinha. Quase não percebeu quando a outra tiefling seguiu pelo lado esquerdo cantando alguma coisa.

-Nada como uma música pra alegrar os animos numa noite de chuva e carnificina, não? Vai atrás dela...

O gato saiu de trás de Scorn, como se saido de sua sombra e se apressa na direção de Táhirir e Akemi, avançando até o limite da area encoberta pela escuridão, até ter alguma visão da ponte e dos fugitivos.

Já o tiefling, avançou reto, na direção da escuridão. Deu alguns passos cautelosos, esticando as mãos para se certificar que não esbarraria, ou tropeçaria, em nada. Um sorriso divertido se formou no canto de seus lábios. Respirou fundo. E o mundo à sua volta se apagou.

Locke piscou, e quando reabriu os olhos, não eram mais roxos, e sim do mesmo amarelo que os de seu mestre. Ele se sentou, lambeu a pata e esfregou atrás da orelha.

O gato observou a sua volta, podia ver a ponte, e dois pontos brilhantes se afastando na floresta, enquanto outro grupo parecia sair de lá. Esses eram perseguidos, ou emboscados, por duas criaturas. Olhou pra cima e viu os raios se aproximando.

Em meio a escuridão, Scorn mais uma vez sentiu algo esquentar em seu bolso.

OFF escreveu:

Scorn:
-Se move até o que ele acha ser o meio da area de escuridão (9m)
-Usa a ação pra se conectar com o Locke: é considerado cego e surdo, mas usa o familiar como ponto de visão

Locke:
-Circunda a escuridão com movimentação (12m)+ disparada (12m)
-Usa a ação bônus pra limpar atrás da orelha

A indecisão parece estar fazendo com os fugitivos se distanciem, Akemi até o momento tinha sido a pedra no sapato daquelas pessoas, mas agora, tomando a cautela como ação, havia parado a perseguição, já que seus companheiros não seriam capazes de acompanhá-la.

À noroeste o grupo que antes estava focado em se posicionar para o combate, havia sido surpreendido por um novo elemento no campo de batalha, uma pequena criatura "armadurada" acompanhada de um animal os interpelara e o meio orc avançara gritando contra ela:

A halfilling parecia meio abobada, perdida em seus pensamentos, quase alheia ao que acontecia ao seu redor, qdo volta a realidade ouvindo um grito bruto e poderoso direcionado a ela:

Apenas para Poppie, demais longe demais para ouvir:

Enquanto duas outras figuras armadas com lâminas se movimentam em direção a ela buscando criar uma vantagem, os outros assustados mantém os olhos em vocês(o grupo anterior ao rio).

Durante essa movimentação, mesmo de longe todos percebem quando a criatura é alvo de uma saraivada de flechas. Poppie recebe o impacto de três flechas que em sua maioria apenas resvalam em sua armadura, uma delas porém, acha uma brecha e rasga a pele da Halfilling (6 de dano) retirando sangue da garota, entremente ela busca se preparar para uma nova rodada de golpes.

Assim, enquanto a pequena é alvo do ataque o fugitivo que já estava bem longe agora diminui o ritmo da corrida já no limite da área de floresta e  busca se posicionar atrás de alguma árvore, a fim de pensar os próximos movimentos.


O que fará o grupo? Correrá em qual direção? Nordeste, noroeste ou voltará a taverna?

_ Nós nunca saberemos o que queriam em nosso quarto se não conseguirmos alcançar ao menos um deles - fala para Akemi, que parecia querer proteger o grupo de problemas ainda maiores - Talvez o melhor a fazer agora seja nos separarmos. Alguns perseguem o rastro do drow, outros tentam dialogar com aquele amistoso grupo - fala ironicamente, indicando o grupo que permanece parado do outro lado da ponte. A tiefling cogita a possibilidade de que não fossem, de fato, inimigos. Quem sabe eles não estivessem ali pelo mesmo motivo: perseguir os ladrões.

_ E eu, bem... ficarei por aqui. Procurarei um lugar seguro, mas não irei muito longe. Sabem como é, a batalha não é meu forte. Apesar disso, espero poder ajudá-los de alguma forma. Pelo menos dando ao campo de batalha um... som ambiente.

Então, a barda pega sua flauta de pã e começa a executar uma enérgica e inspiradora canção de tradição milenar.

Ouçam:  

Descrição da ação:

É como aquele momento de reunião entre os companheiros tivesse inspirado a dama infernal e ao observar como todos se protegiam frente ao perigo e buscavam alternativas para enfrentarem, juntos, o perigo seu poder mais uma vez trouxe magia à noite. O som de sua flauta incutira nos aliados próximos, um vigor que elevara seus ânimos, limpando qualquer nesga de medo ou temor, pareceu que até mesmo a lua havia se rendido aos encantos e voltara a clarear mais a noite.

Como se atraído pelo som, um dos inimigos saca a besta e olhando uma criatura estranha e assustadora em seu encalço atira contra ele e se esconde atrás de uma das árvores.

A seta passa rente ao pescoço do perseguidor e por pouco não sendo fatal, por sorte e pela pressa do inimigo o tiro saiu desajeitado. O grupo que antes estava somente observando o cenário ao perceber um dos seus ser atacado, parte em investida contra o fugitivos. Enquanto três ainda cercam Poppie, uma criatura portando uma grande espada seguida por outro vulto bem menor correm em ajuda ao amigo, o último membro do estranho grupo não é mais visto.





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