Memórias Perdidas
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Memórias Perdidas

Bem vindo à “Memória perdidas”, uma crônica-trama de fantasia medieval (d&d 5e) que envolverá intrigas e romances na corte.
 
InícioÚltimas imagensProcurarRegistrarEntrar

 

 A canção da Morte

Ir para baixo 
+6
Killua Corvinus
Angus Einsenhardt
Scorn
Alícia_
Tárihir
Graal
10 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte
AutorMensagem
Scorn

Scorn


Mensagens : 45
Data de inscrição : 25/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSeg maio 04, 2020 11:19 pm

Scorn faz apenas um sinal negativo com a cabeça quando Akemi lhe ofereceu comida. Cheirava muito bem, mas ele já havia comida o suficiente. Um meio sorriso se forma no canto de seus lábios.

-Ainda está me devendo o truque do barco! - ri baixo.

Ao ouvir o bardo, Scorn presta atenção na historia do bardo. Já a havia ouvido antes, ou partes dela, quando conversava com a população. Lendas urbanas, crendices, e todo tipo de folclore estavam atribuídos ao Jardim Vermelho, talvez o halfling lhe trouxesse alguma informação nova. Ainda havia algo que o incomodava naquele lugar, ou algo que o chamava, não tinha certeza. Mas pretendia descobrir mais cedo ou mais tarde.

Locke fizera questão de dar o ponto final na historia, o gato sempre tivera uma queda pelo drama. Balança a cabeça. Suspira e, por um instante o amarelo de seus olhos se apaga, tornando-os completamente negros. Piscou algumas vezes, e escaneou o salão da taverna. Apanhou o baralho em um mão enquanto segurava uma linguiça em um garfo na outra. Mordeu o embutido e mastigou, pensativo. Com apenas uma mão cortava e embaralhava as cartas, como se refletissem sua mente separando e reorganizando as ideias.

Terminou de comer a linguiça e enfiou um pedaço inteiro de pão na boca. Sacou uma das cartas e a olhou por alguns instantes. Sorriu. Olhou na direção de Akemi, colocou a carta virada para baixo no meio da mesa e se levantou.

-Acho que vou me retirar! - Então disse baixo para que apenas Akemi ouvisse - Preciso sair e dar uma volta antes que Caldwell volte se eu quiser manter a charada por mais um tempo... Não se preocupe comigo!

Piscou para a garota e caminhou tranquilamente na direção da porta. Saiu sem dizer mais nada.

off: Se Akemi pegar a carta, ela vai se desfazer em fumaça antes de poder ver o desenho nela.
Ir para o topo Ir para baixo
Tárihir

Tárihir


Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeTer maio 05, 2020 11:07 pm

Tárihir nota algo de estranho em Killua. Pela primeira vez, o viu transparecer certo incômodo. Apoiando a mão no ombro do lorde, pergunta:

_ Está tudo bem? Parece atordoado. Viu um fantasma? - brincou.

Antes de ouvir a resposta, tem sua atenção tomada por uma voz. "Jardim Invernal", anunciava. A tiefling assiste ao espetáculo do bardo absorta. A história havia lhe intrigado. Cada detalhe sanguinolento evocava suas piores lembranças. Em seus pensamentos, revivia um pesadelo. O rastro de sangue, o grito, o medo.

Olha para Alícia, acompanhando o olhar dos demais. A humana parecia estar sempre no local errado, na hora errada. Ri para si mesma quando a vê bater o pé e deixar a taverna, mais uma vez.

_ Um brinde às boas histórias! - fala em bom tom, para que todos na taverna a escutassem, enquanto erguia uma caneca.

Embora estivesse curiosa para saber mais sobre aquela história, não queria que a taverna fosse tomada por aquela atmosfera de medo. Preferia ouvir o som das canecas tilintando em brindes e o tumulto dos burburinhos sobrepondo uns aos outros.





Ir para o topo Ir para baixo
Akemi Amouteru

Akemi Amouteru


Mensagens : 56
Data de inscrição : 21/10/2019
Idade : 47
Localização : São Paulo

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 06, 2020 12:04 am

Akemi se distraira com sua comida, o cansaço do dia se acumulando nos ossos, vagando o olhar pela taverna vê Killua vacilar por um momento, quase levantando quando Tari para ao lado dele é lhe prestando socorro.
Acha melhor não se envolver.
O pequeno bardo começa uma história macraba e sua atenção é desviada para aquelas palavras tristes.
Até se assusta quando Scorn fala que vai sair.
Concorda com suas palavras e lhe dá um aceno de cabeça.
O barco ficaria para outro dia.
Deixa a carta no mesmo lugar, não ia procurar mais encrenca por aquela noite.
Era uma quase verdade... ainda tinha algo para fazer.
Precisaria de coragem e de uma cúmplice, saindo da mesa discretamente, faz um gesto com a manga e suas coisas voltam ao lugar.
Ia deixar os outros se divertirem.
Aquela seria uma noite de vigília.
Ela iria caçar.

PS Sai da taverna para encontrar Alicia
Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Escuridão na Taverna Invernal   A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 06, 2020 2:47 am

Parecia tudo bem novamente na taverna. A trupe dos itinerantes estavam fazendo o trabalho de distribuir comida e bebida para aqueles que não tinham como comer naquela noite e as jovens da taverna pareciam apoiar a ação junto à mesa. Killua percebe Alicia sair da taverna e não faz menção nenhuma para chamar a atenção da garota e, apesar de pensar em sair também e pegar um ar, prefere deixar para lá… não queria parecer provocativo, o que de fato não era a ideia desde o princípio.

Decide então se aproximar de volta à mesa de sua comitiva. Seu olhar varre o salão, buscando, principalmente aqueles que ele sabia serem as figuras com as quais precisava ter contato. É então que percebe Tarihir descer do palco e se aproximar. O Corvinus para em pé ao lado da mesa e a acompanha com o olhar, seguindo-a pelo caminho com os olhos. Não precisava muito para perceber que naquela mulher, mais fatal do que sua beleza, eram suas palavras e com um sorriso no canto da boca, responde prontamente ao comentário - De onde venho não costumamos construir muros entre as pessoas, minha cara… - Termina e calmamente bebe de sua caneca. - Além disso, mesa para quem vive na estrada pode ser luxo. - ri.

- Contando moedas de ouro, sendo servido do bom e melhor e abusando do poder muitas vezes arbitrário, injusto e indigno. - Fala de forma natural, enquanto volta a beber de sua caneca lentamente. A descansa na mesa, com o olhar em tarihir. Então ri de si mesmo - Ao menos é o que pensam de nós… - fala gesticulando abertamente, direcionando a atenção a Hórus também. - Hórus e eu somos menos… - Faz uma breve pausa enquanto parece pensar em algo, então retorna - Eu sou menos... ortodoxo… por assim dizer. - Baixa o olhar por um momento - Mas tem algo que pode ser do seu interesse. Seu e de seu amigos - Killua então volta o olhar para a Tiefling - Além, claro, que se quiser o lugar de Tiliel em…

Por um instante a taverna pareceu escurecer. O jovem Corvinus parece ter um mal repentino, mas seu amigo Tiliel, que ouvia a conversa, o segura firme a tempo. Killua olha para o companheiro e sorri, batendo na mão dele, quando lhe dá um tapa nas costas, meneando a cabeça positivamente. Ele pega sua caneca e examina seu conteúdo, poderiam ter colocado algo em sua água… aquela sensação não era natural. Killua passa os olhos pelo salão, poderia ter alguém ali com más intenções para com o Corvinus.

- Não… não foi nada. - Responde a Tiefling quando ela o questiona sobre o que aconteceu - Na verdade, eu não sei… - Leva a mão ao rosto, respira fundo e tenta sorrir largamente - Possivelmente é a emoção da incrível apresentação que a dama dos nove infernos proporcionou. - Devolve a brincadeira com um elogio sincero, mas não era difícil perceber sua preocupação.

Ficou então em silêncio para a apresentação do pequeno artista que subiu ao palco. Parecia contar a história da própria taverna. A história de violência e decadência que tomou o local e o condenou por muito tempo. Era no mínimo curiosa... talvez buscasse se informar mais sobre ela no futuro.

- Às boas histórias! - ergue a caneca em resposta ao brinde proposto por Tarihir. - E às belas companhias... - Completa ele sorrindo.
Ir para o topo Ir para baixo
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 06, 2020 1:31 pm

_ O outro escudo? - Indago o meio-elfo. _ Estou aguardando o dono da minha segunda filha se revelar.

Foi torturante a forma como a conversa parecia fluir e a voz de um único bardo pode sequestrar a atenção de todos. Pude ver em frações de instantes, Domingos e os demais alunos, espantados e calados, focados em uma unica coisa. "Quero esse bardo nas minhas aulas, assim esses imbecis focam de alguma forma", pensei por momento antes da minha atenção ser levada também.

O conto da taverna invernal. Eu já ouvira boatos tempos atrás, afinal, maior que o barulho do tilintar do aço, são apenas as fofocas na cidade.
Esse silêncio... Ele dói. Fere como uma lâmina afiada que não vê se aproximar da carne. Como um lobo à espreita. Como o frio que adentra a casa quando se está só.

A Tiefling elegante e belíssima brinda, seguida do lorde Killua.
O som dos meus arredores abafa com o estreitar da minha vista. Há algo de extraordinário nesta dupla. A Dama dos nove infernos é algo fora do comum, mas e esse nobre?! É só um jovem pálido, um Corvinus... Corvinus?

Por Moradin, talvez eles sejam quem eu pedi.

Me viro ao meio-elfo. Meu rosto transbordando nervosismo e empolgação.
_ Tudo certo então, meu jovem?! O destino está chamando!
Ir para o topo Ir para baixo
Graal
Admin
Graal


Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/09/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 06, 2020 2:32 pm

Ecoando o brinde de Tárihir a taverna reflete uma ilusão... Um propósito a todos e a união permeando cada nova amizade ali construída, será mesmo o poder da Dama tão forte para solidificar aquela esperança, junto a habilidade do lorde em manipular a situação ao seu favor parecia realmente possível  transformar ilusão em realidade? Sua magia deveria ser tão forte quanto as chamas de Asmodeus.

Scorn aproveitava a comoção para sair de fininho em meio às pessoas bêbadas de alegres, mas ele era sagaz o suficiente para perceber que alguns olhares jocosos ainda recaiam sobre ele, ou sobre a prima seminua, cobiçada e odiada talvez por muitos ali. Passando perto da mesa central, ele sente algo em seu bolso aquecer, quase como se queimasse por um breve momento.

Akemi olha o jogo entre o céu e o inferno, seriam eles tão diferentes assim? Senhores da manipulação, arautos de uma arte que escapava aos simples mortais, jogavam com os sentimentos dos que estavam ao seu redor com expertise, mas o que escondiam debaixo de suas máscaras? A garota, percebera Killua olhando-a durante a noite para si, apesar de não se demorar, mas havia confusão e caos demais para compreender o que ali acontecera, talvez a madrugada respondesse algo.

Angus percebe o casal da mesa de Alícia sair um após o outro para fora da taverna, talvez atrás da pequena humana destemperada, enquanto Corvinus e Taríhir conversam de forma maliciosa a sua frente, ao anão parecia que os dois se provocavam continuamente. O meio-elfo recolhe uma capa de sua mochila e cobre o escudo que retirara de dentro do saco de estopa sem que fosse possível ser visto pelos demais presentes. Feito isso, ele se despede de Orobar e Angus dizendo:

- A noite foi deveras agradável, memórias perdidas estão encontrando de volta seus caminhos, e haverá um dia onde as canções serão completas novamente.

Afasta-se saindo pela porta, algum tempo após os demais aventureiros.
Ir para o topo Ir para baixo
https://memorias-perdidas.forumeiros.com
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 06, 2020 3:35 pm

Com a saída de Eldir, me viro para o pequeno gnomo comerciante.

_ Obrigado pelo trabalho, gnomo. Se precisar de mim, sabe onde me achar. Que o Pai dos Martelos te guie.

Pouco sei o quanto aquele pintor de rodapé sabe sobre meus trabalhos, entretanto, devo muito a ele. Toco no ombro dele antes de sair, deixando com ele a benção de Moradin, uma fagulha para que ele possa criar novas oportunidades com mais facilidade, embora, creio eu, que ele não precise de ajuda em certas situações.

Com o pesado andar, vou em direção as figuras mais radiantes da taverna: Uma jovem do sangue ardente, com a pele emanando calor como a chama mais intensa dentro da fornalha, com o canto doce e suave, feito o metal derretido, pronto para ser moldado como argila. Ao seu lado, um jovem pálido, porém frio. Intenso como aço, denso como ferro e com olhos perfurantes incisivos como a ponta de uma rapieira, um florete de encantos.

_ Acho que eu não tive a oportunidade ainda, porém tenho que dizer, meus jovens. Hoje foi fantástico! Devo muito à vocês. - Digo às entidades em minha frente. _ Por Moradin! Que dia, hahah!!

Deixo escapar uma risada, na qual corto imediatamente. Um anão sendo carismático?! Pelo amor da forja, Angus! O que você tem na cabeça?

Mais um dos momentos que tenho discussões internas... Moradin, me ajude.
Ir para o topo Ir para baixo
Graal
Admin
Graal


Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/09/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSex maio 08, 2020 1:37 pm

Tárihir se senta na mesa após o brinde, cruzando as pernas acobreadas e servindo-se de um pouco mais de hidromel, mas pouco, ela não quer perder o juízo, encarando-o ela pergunta arqueando as sobrancelhas.

- Você dizia ter algo de meu interesse... pois diga qual proposta esse lorde me fará.

A conversa é interrompida pelo anão, e ela sorri de maneira agradecida e cativante enquanto o responde cordialmente.

- Espero que tenha sido realmente de teu agrado meu caro, e não me deve nada se já me oferta esse sorriso gracioso.
Ir para o topo Ir para baixo
https://memorias-perdidas.forumeiros.com
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSex maio 08, 2020 3:26 pm


"Sorriso gracioso" ela disse. É estranho ouvir isso.
Talvez seja por que eu sou um anão, ou por que sou velho e tenho sido amargurado durante essas últimas décadas, talvez por que eu esteja longe de onde gostaria de estar... Droga, são muitos porquês.

_ Obrigado, minha jovem. - Digo a tiefling, gentilmente mentirosa. _ Espero que não se incomodem de eu me sentar com vocês. Meus joelhos já não são mais os mesmos hoje em dia. O frio acaba comigo.

Digo, puxando uma cadeira da mesma mesa. Com um pergaminho em branco retirado do bolso, acompanhado de um lápis, inicio meus rascunhos.

Há trabalho a ser feito. Por Moradin, e como há!
Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: O Inferno, a Terra, o Paraíso   A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSex maio 08, 2020 9:59 pm

A taverna mantinha o clima de alegria, arte e envolvimento entre as pessoas, características que por seu entendimento eram para ser a base do festival de inverno. Este que apesar de seu nome e do vento que soprava lá fora, servia para aquecer o povo de Pedra Trovão. O jovem Corvinus sentia-se satisfeito por participar de tal momento e, de alguma forma, ajudar tal povo a se sentir menos infortunado… ao menos por uma noite.

A barda senta-se à mesa. Ela remete à o que o jovem começava a falar logo antes de ter sua indisposição, algo que o faz sorrir satisfeito com sua curiosidade e interesse. Sentando-se na cadeira ao lado de Tarihir, virando-a de forma a ficar mais de frente para a mulher, ele começa - Sabemos que a cidade tem um problema a ser resolvido e Olothar deseja juntar pessoas dispostas à enfrentar tal situação. - Ele pausa, largando sua caneca na mesa, se arrumando na cadeira, de forma mais relaxada. Uma mão descansa sobre a mesa, os dedos passeando pela alça da caneca. - Você e seus amigos buscaram por equipamentos quais os fizeram ser considerados mercenários capazes. - O Corvinos ri de forma satírica com a frase. - Eu posso…

Nesse momento o anão se aproxima dos dois. Killua o acompanha com seus olhos cintilantes e um sorriso largo no rosto se abre ao ouvir as palavras ditas por ele. Após a barda, ele responde - Ora, meu caro… a satisfação é nossa - gesticula abertamente para seus companheiros - em poder trazer um pouco de alegria e alívio aos corações apertados. - termina ele, olhando diretamente nos olhos do homem que, no que faltava em altura, excedia em sua constituição, claramente, e carregava olhos pesados pelo tempo.

Tão logo ele puxa uma cadeira e senta-se ao lado dos dois que conversavam. Puxou um pergaminho e iniciou algum tipo de rascunho. Killua o responde - Claro que não é incomodo… - seus olhos cruzam os de Tarihir e se voltam para o pergaminho - fique a vontade. - Com uma pequena pausa ele continua - Me desculpe, acredito que não peguei seu nome… - O Corvinus pergunta, sem saber se já haviam sido apresentados, ou se aconteceu enquanto não estava à mesa, conversando com o oficial.
Ir para o topo Ir para baixo
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSáb maio 09, 2020 6:56 pm


_ Meu nome é Angus, meu jovem. - Digo ao garoto dos cabelos claros. _ Angus Einsenhardt ao seu dispor.

Com os rascunhos começando a tomar os traços que preciso para os trabalhos futuros, percebo seus olhos azuis perfurarem o papel, com uma curiosidade incisiva.

_ Ao invés de espiar, garoto, porque não me diz o que o trouxe para cá, nessa cidade, longe de tudo. Você mais parece um corvo fora do ninho.

Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Angus, o anão, Einsenhardt   A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSáb maio 09, 2020 11:52 pm

O jovem ouve a resposta do anão e replica - Muito prazer, meu caro. Killua Corvinus. - termina ele voltando a beber de sua caneca. Ainda sentado de forma relaxada, cruza as pernas a frente, com um braço repousado sobre a mesa; com a outra mão, passa pelos cabelos.

Certo… é isso, mesmo?” Pensa ele consigo, enquanto olha para as anotações de Angus, e é quando de sobressalto recebe a direta do mesmo, que pergunta o que o nobre fazia lá, na cidade e como um corvo fora do ninho parecia deslocado. Ele contém o riso enquanto pensa “Mal sabe o quanto, seu Angus… mal sabe o quanto…”. E então responde tranquilamente - Pedra do Trovão é uma parada importante para os negócios que vão até Suzail, caro Einsenhardt. Como representante da guilda mercantil de minha família, não vejo melhor momento para estar em Pedra do Trovão, reafirmando os laços com a cidade, do que no tão famoso festival de inverno.

Killua olha para o lado da mesa de onde veio Angus, e volta a atenção para ele de novo - Estando ao lado de Oro Bar, famoso mercador, presumo que seja algum tipo de artesão, talvez? - Para por um momento e sorri largamente - Ou um ferreiro experiente? Afinal, a forja parece estar em seu espírito. - termina, o olhando. - Diga-me, Angus Eisenhardt, qual é sua lenda? - Sorri tranquilamente, devidamente interessado.
Ir para o topo Ir para baixo
Tárihir

Tárihir


Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeTer maio 12, 2020 11:44 pm

A tiefling prestava atenção em cada palavra que saía da boca do lorde. Estava especialmente interessada no que tinha a dizer. "mercenários capazes" ouve de Killua. Não tinha tanta certeza desta afirmação. Na verdade, conhecia pouco de seus companheiros. Sabia que Alícia era sagaz e ágil e que Akemi tinha talento para luta. Ela própria não simpatizava com a violência, sempre acreditara no poder conciliador da palavra, mas fora ensinada por seu pai a defender a si própria e as coisas com as quais se importa. Depois de perdê-lo, muito dentro dela mudou. Agora, sentia que não precisava de motivos tão nobres para aceitar empunhar armas e derramar sangue. Estava determinada a ir até o fim em sua missão, custasse o que for.

Ouve a conversa entre Angus e Killua, interessada pela resposta do anão. Em suas muitas viagens, aprendera a colecionar histórias.

_ Diga-no, Angus, o que te trouxe até aqui esta noite? O senhor é de Pedra do Trovão? Porque eu adoraria que esclarecessem algumas coisas sobre o local.
Ir para o topo Ir para baixo
Graal
Admin
Graal


Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/09/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 13, 2020 11:50 am

As pessoas vão pouco a pouco esvaziando a taverna, alguns cumprimentam com acenos, outros olham com lascívia e outros apenas continuam bebendo até cansarem.
Ir para o topo Ir para baixo
https://memorias-perdidas.forumeiros.com
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQua maio 13, 2020 8:58 pm

São muitas perguntas. Eu não consigo mais focar no projeto.

Limpo o pouco suor que paira sobre a minha testa enrugada com as costas da minha mão direita. Deixo o lápis sobre a mesa enquanto me endireito e me viro para ambos os dois que se encontram na minha frente.

Uma dualidade, esses dois.
Uma mulher com o sangue quente, que incendeia pessoas ao redor, com calor, com vida, com paixão. Sua música os agita e sua presença os inquieta.
Um homem frio e calculista, seu sorriso é como prata polida, seus olhos azuis como blocos de gelo e até a forma como age é sempre polida, carregando o peso de sua linhagem.

_ Acho que não é a minha história que é a mais relevante aqui desta mesa, garotos. - Digo olhando calmamente para os dois faróis, que por mais que eu não queira, sei que estar na mesa com eles chama muita atenção. _ Meu nome é Angus e só estou a disposição do que precisarem. Eu estou aqui, meus jovens...


Ao ouvir a pergunta da tiefling,não pude conter uma risada:
Se sou daqui? Bem, na verdade eu sou de bem longe, porém estou nessa terra faz um bom tempo heheh... Porém, me diga! Em que eu posso te ajudar. Um Einsenhardt está sempre...

Esse nome... Eu não sei se sou digno dele ainda.

Quero dizer, estou ao dispor de vocês... Heh


Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Disposição da Montanha    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQui maio 14, 2020 9:23 pm

O jovem Corvinus se mantém atento às palavras do anão, e acena positivamente com a cabeça quando Tarihir reforça sua pergunta. Mais incisivamente ela pergunta sobre sua origem, se era de Pedra do Trovão e, se assim sendo, ele poderia esclarecer algumas curiosidades sobre o local. De alguma forma, parecia que Angus tinha o potencial de nos ser útil na cidade.

Curiosamente, Angus parecia bastante reticente sobre si mesmo. A forma como desviou e redirecionou as perguntas de si para os demais na conversa, desperta a curiosidade de Killua. Curiosidade essa que se aguça com a hesitação posterior ao evocar o nome de sua família. Era difícil identificar o por que o anão se distinguiria de sua linhagem naquele momento e, talvez, seria algo qual o desvelar seria intrigante. O próprio Corvinus não era alheio às rupturas familiares.

- Muito bem - Fala Hórus para as pessoas à mesa, empurrando a cadeira e se levantando - Tá ficando tarde pra mim - Os itinerantes levantam junto com seu Lorde - Ah, por favor, fiquem a vontade... eu apenas quero aproveitar bem uma cama de verdade após algum tempo na estrada. Aproveitem a noite, pois o dia amanhã será tranquilo - Termina de falar, todos voltam a sentar e às conversas e comidas ainda à mesa. Hórus caminhando para fora da mesa, para ao lado de Killua - Dama dos Nove Infernos, linda apresentação. - O homem com a pele tocada pelo sol, repousa sua mão grande e pesada no ombro do gêmeo mais novo - Não dê ouvidos ao meu irmão… às vezes acho que ele é adotado HAH! - Termina ele com uma risada alta e grave - Foi um grande prazer. Tenha uma bela noite. - virando-se para o anão - Mestre Eisenhardt, foi um prazer. - Sem olhar para Killua, Hórus bate em seu ombro e caminha para seu quarto.

O tempo todo o jovem Corvinus apenas acompanhou o irmão com o canto de seus olhos cintilantes e um sorriso no canto da boca. Ao ouvir a piada sobre ser adotado, morde o lábio brevemente e ri. - Bom descanso, meu irmão. - fala com a saída de Hórus - Bárbaro… - termina com sorriso largo de volta à seu rosto, tornando dúbia sua exclamação ao irmão, não ficando claro algum elogio ou furor. Com sua atenção de volta a conversa - Senhor Eisenhardt, se colocou à nossa disposição… pois bem, tenho certeza que sempre haverá algo em que podemos usar alguém de sua constituição. - Para por um segundo e o olha nos olhos - Diga, em que és proficiente, meu caro?
Ir para o topo Ir para baixo
Angus Einsenhardt

Angus Einsenhardt


Mensagens : 32
Data de inscrição : 08/04/2020
Localização : No forja, óbvio. Onde mais estaria?!

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSáb maio 16, 2020 7:09 pm

Que Moradin te abençoe, meu filho. - Digo ao jovem Hórus, após se despedir e retirar-se do recinto.

Há algo nesses dois que me lembra de casa. É um clima fraternal porém em conflito. Talvez eu esteja errado. Talvez quem eu julguei como um escudo de enfeite, já tenha suas rachaduras.

Com o que eu sou proficiente?- Indago o jovem de cabelos brancos. _ Eu concerto tudo. Sou ferreiro, carpinteiro, sou um servo de Moradin. Eu crio o que precisa ser feito para ajudar e reparo o que precisa de atenção, isso inclui feridas, até as mais internas, aquelas que remédios não alcançam.

Com um suspiro intenso, o canto do meu bigode curva... Eu sorri? Bem, talvez seja realmente eles.

_ A realidade garoto, é que eu ando procurando por vocês. Moradin me colocou no caminho de vocês e seus caminhos na aresta da minha visão. Eu não sei o que está por vir, porém sinto em meu coração de aço está por vir, as futuras desventuras de suas vidas e os fantasmas que os assombra do passado... Eu estou aqui. - Digo olhando nos olhos azuis do casal que de opostos.

Chacoalho a cabeça. Estapeando as bochechas, voltando ao normal. Voltando ao que eu devo ser: Um anão pronto para servir e não um poeta emocionado.
Pegando o saco de estopa e puxando para próximo de mim... Eu sinto a voz do mensageiro em minha cabeça... Ainda resta alguém para encontrar e sinto, nesta mesa que esses dois vão me ajudar nessa maldita jornada e für Moradin como eu aguardei por este momento.

_ Agora vamos ao que importa, garoto. _ Questiono o garoto, estapeando a mesa com a palma pesada, digna de um ferreiro anão. _ Em que, por Moradin, eu posso ser útil? Diga logo pois o tempo corre e minhas pernas são curtas demais para perseguir.




Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: A Noite Precisa ter um Fim   A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeDom maio 17, 2020 5:09 pm

Angus intrigava Killua, pois de fato ele parecia ter uma batalha interna que ora o mantinha em sua armadura, mas por alguns instantes, sentia que haviam vislumbrado a face que o anão não costumava se permitir usar. O Corvinus se identificava com essa luta e se questionava há quanto tempo o homem à sua frente carregava tal peso no peito. Se para si, na tenra idade que possui, pareciam eternos aqueles poucos anos, imaginava como seria para o anão em sua longa vida.

Os dedos de Killua circundavam a borda da caneca, sem a tocar. Quem pudesse ver, notaria o líquido se movendo também em círculos, a água cristalina transforma-se em rubro como vinho. Finalmente Angus abria-se com os dois, e curiosamente ele tinha as habilidades que Killua considerava essenciais e temia que entre o grupo de Tarihir não as encontraria. Nada que não pudesse contratar ele alguém para os acompanhar, mas com Angus era diferente, ele estaria lá por uma missão, não apenas pelo dinheiro. E se existe algo que pode levar tudo à tragédia, era a ausência de propósito.

Os pensamentos se formavam na mente de Killua enquanto acompanhava com atenção o discurso do Anão à sua frente. Sua expressão variando de concentrada com a descrição mais sóbria de suas habilidades, para um sorriso plácido às palavras mais emocionais e de sua intuição devota. Segurando a caneca, leva-a boca e torna a descansar-la à mesa. Os olhos pairam em Tarihir e voltam-se à Angus - Talvez de fato Tymora sorria para nós… talvez realmente Moradin guie seus passos, caro Eisenhardt. - O jovem olha em direção à mesa onde estavam Akemi e Scorn brevemente e retorna - Arrisco até que Ilmater tem suas mãos em nosso caminho. - termina ele com o sorriso largo no rosto. Ele próprio evitaria evocar o nome de qualquer deidade naquele momento, pois podiam de fato estar ouvindo nas sombras.

- Pois bem, como eu falava à Tarihir quando juntou-se à nós, a cidade está passando por dificuldades com suas defesas. Aparentemente os ataques nas estradas ao redor são feitos por orcs. - O jovem arruma-se à mesa toma postura, se aproximando dos dois e falando em tom controlado, para evitar curiosos. - Olothar notou Tarihir e seus amigos como capazes de lidar com a ameaça. E eu acho que você também deve juntar-se a nós. - O Corvinus para por uns segundos, bebe de sua caneca calmamente. - Mas bem como diz, o tempo corre e já está ficando tarde.

Killua se volta à Tarihir - Acho que deveria tomar esta noite para pensar sobre o assunto e conversar com seus companheiros. Decidam se querem fazer parte de tal missão. Eu estarei aqui na taverna esta noite, poderemos nos encontrar pela manhã e então me diga a decisão de vocês. - Passando a atenção para o anão - E quanto a você, mestre Eisenhardt? Se interessa em caçar um bando de orcs?

O Jovem então termina sua bebida e levanta-se - Bom, acredito que amanhã será um dia longo e realmente seria bom aproveitar uma cama de verdade após tanto tempo na estrada. Estarei aqui mesmo logo pela manhã para o desjejum. São meus convidados. Se for do interesse de vocês resolver o problema da cidade, começaremos logo os preparativos. - Termina com um sorriso largo e com ar de empolgação… deixava transparecer que ansiava por tal momento.
Ir para o topo Ir para baixo
Graal
Admin
Graal


Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/09/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSeg maio 18, 2020 7:02 pm

As velas vão se apagando enquanto nossos aventureiros se retiram com pensamentos diversos a respeito do próximo dia.

Em quem confiar e quem investigar? Que tipo de jogo estava sendo jogado por aqueles personagens, alguns mais inocentes outros nem tanto. Existiria alguma outra categoria para além de manipulado ou manipulador?

A noite prometia sonos agitados a todos.
Ir para o topo Ir para baixo
https://memorias-perdidas.forumeiros.com
Graal
Admin
Graal


Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/09/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeQui maio 21, 2020 5:57 pm



A chuva chega a Pedra do Trovão, nuvens carregadas encobrem parcialmente a Lua e água cai como para lavar os pecados ocorridos durante o primeiro dia de festival, trovões soam ao longe enquanto os aventureiros sonham com seus desejos infames e seus medos secretos.

Em meio ao turbilhão de sons um único e longínquo barulho se sobrepõe a chuva, apesar disso é difícil distingui-lo até que vagarosamente se aproxima cada vez mais, como uma sinfonia macabra torna-se cada vez mais alto e claro. O barulho se assemelha ao de um bater de gigantescas asas, que com seu poder abre as janelas, derruba os móveis, arranca a paz e desvela-os de suas camas...

Sozinhos em meio a uma escuridão profunda, num limbo de cor e luz, de lugar algum e de todos os cantos, de longe ou ao pé de vossos ouvidos, ouvem, cada um em seu idioma primitivo, apesar de um claro sotaque élfico:

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
A esta casa de ânsia e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o corvo, "Nunca mais".


Enquanto o poema é recitado, a medida que seu versos crescem a imagem de um corvo albino de olhos vermelhos surge do próprio limbo, tomando toda a visão, como se só aquilo existisse e fosse somente o que importasse. O bico se abre, prestes a serem devorados, consumidos ou a entrarem nas entranhas do próprio animal, novamente a voz se pronuncia, desta vez em tom dúbio:

“Nunca mais?”

No quarto comum todos despertam de seu sonhos com o barulho agudo de lata caindo no chão, e o vento da chuva vindo da janela que antes não estava aberta. Do criado mudo ao lado da cama de Alícia um copo caíra e rolava pelo piso de madeira, porém mais importante que isso era a figura pulando atabalhoado pela janela afora e na pressa esbarrando na janela fazendo com que ela bata fortemente contra a parede quebrando seus vitrais e produzindo um som mais alto que com certeza acordaria outras pessoas ( Killua) nos demais quartos. Antes que a figura escape de suas visões, quem está no quarto percebe uma outra mão escorregando pela janela, alguém estava ali e com a tentativa frustrada do assaltante, escapou antes, ou quase, de ser visto.
Ir para o topo Ir para baixo
https://memorias-perdidas.forumeiros.com
Alícia_

Alícia_


Mensagens : 63
Data de inscrição : 23/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSex maio 22, 2020 2:08 pm

Alícia acorda num pulo, o coração batendo forte. "Mas que diabos..." ela pensa enquanto olhava para a janela, ainda tentando entender o que acontecia.

A cena era familiar. Um ladrão fugindo pela janela. Pelo jeito, tão estabanado quanto ela mesma. Enquanto se levantava, percebe a mão de outra pessoa deslizando para fora. Seria um cumplice?

Ela corre até a janela para avaliar a situação e ir atrás dos invasores. Esperava que pudesse alcança-lo.
Ir para o topo Ir para baixo
Akemi Amouteru

Akemi Amouteru


Mensagens : 56
Data de inscrição : 21/10/2019
Idade : 47
Localização : São Paulo

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSex maio 22, 2020 11:20 pm

Perdida em seus sonhos Akemi demora alguns segundos para registrar a origem do barulho alto, seus pelos ficam arrepiados e ela pula para fora da cama, se posicionando entre a janela e a menina.
Não sabia o que esperar daqueles que invadiram seu local de descanso, seu faro a confunde, o cheiro dá chuva apaga qualquer rastro que possa se guiar.
Vendo Scorn pronto para ação, faz um gesto em direção da porta.
Se não fora sua imaginação, duas pessoas estiveram no quarto e precisavam ter uma rota de fuga.
Sua vontade era olhar a janela, mas tinha receio dos invasores terem armas de projéteis.
Levar uma seta no focinho não estavam nos seus planos do dia.
Ir para o topo Ir para baixo
Scorn

Scorn


Mensagens : 45
Data de inscrição : 25/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSáb maio 23, 2020 9:53 am

Scorn se remexia na cama, a forma ilusória de Caldwell já se dissipara havia algum tempo, e agora a figura to tiefling estava esparramada na cama pouco confortável. Ainda usava a armadura, já tivera experiencias ruins o suficiente com taverneiros encontrando um demônio no lugar de um humano para saber que uma noite mal dormida era melhor que uma adaga na barriga.

O poema veio como um sonho, inicialmente distante, mas se aproximando conforma a figura branca se formava em sua mente. Um corvo albino. Lhe parecia familiar. Então um som próximo o arrancou do sono, já leve pelos anos de paranoia.

-Nunca mais... - Resmungou enquanto se sentava quase num salto em sua cama - Que merd... Merda!

A pergunta se transformou em uma exclamação ao ver não uma, mas duas figuras escapando pelo janela. Alicia corria para a janela e uma raposa branca apontava para a porta. Não sabia se haveria tempo de descer pra porta, mas talvez pudesse fazer algo da janela, se ainda conseguisse ver os invasores. Correu e parou ao lado de Alicia, os olhos atentos na escuridão das ruas.
Ir para o topo Ir para baixo
Killua Corvinus

Killua Corvinus


Mensagens : 36
Data de inscrição : 31/01/2020

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Post O corvo branco e os sons à chuva   A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeSáb maio 23, 2020 11:30 pm

Era uma noite conturbada para os sonhos aquela. Killua havia voltado a se entregar ao sono, após o primeiro sonho e algum tempo de leitura. A chuva já dava seus sinais e o vento soprava na rua. O cansaço dominava o corpo do jovem, que relaxava na cama. Não demorou muito para que a visão da chuva dominasse e nela o bater de asas penosas e molhadas.

Um corvo branco…

O que seria tal prosa? A temática não é estranha e…

O som de uma janela batendo com força e vitrais quebrados ecoa pela noite. Os olhos de Killua se abrem e ele olha para a janela. Pega o escudo ao lado de sua cama e caminha rapidamente até a janela, tentando ver algo do que acontecia. Ao alcançar a janela, já não se parecia mais com ele mesmo, não era Killua quem olhava pela janela, mas Francis, um dos guardas da caravana.

Com o escudo em frente ao corpo, observa para fora da janela, olhando para onde o som parecia ter vindo.
Francis :


Ir para o topo Ir para baixo
Tárihir

Tárihir


Mensagens : 40
Data de inscrição : 21/10/2019

A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitimeDom maio 24, 2020 11:48 pm

Tárihir sobe as escadas, despede-se de sua companhia mas não dos pensamentos. A proposta de Killua não abandonaria sua mente tão cedo. Esperava conversar com seus companheiros de quarto logo pela manhã, depois que todos repousassem. Quando se dirige até a cama, encontra uma caixa. Discretamente, a tiefling a abre
e lê o bilhete deixado. Sorrindo, guarda o presente junto de si.

Enquanto dormia, Tárihir ouve em sonhos versos. Há escuro e o som de palavras e chuva. Apenas. A poesia a deixa confusa e de certo modo afetada. Se aquela voz em sua cabeça estivesse a dizendo o que pensava, talvez devesse sair dali.

Perturbada pelo barulho de lata tocando o chão de forma estridente, Tárihir abre os olhos. Se senta na cama em um salto quando vê duas figuras abandonarem o cômodo pela janela.

Atordoada, busca com o olhar os colegas de quarto.

_ Vocês viram isso? Eu não tenho um bom pressenti... - encara Scorn em uma das camas - o que você está fazendo aqui? - o choque é ainda maior quando nota a presença de uma raposa branca no cômodo - O que é isso? É algum tipo de brincadeira?

Sacode a cabeça, tentando focar no que importava. Se levanta e aproxima-se da janela, desviando dos cacos de vidro no chão.

A barda tentava pensar com agilidade no que fazer, mas seus pensamentos estavam turvos. O sonho, os ladrões. O passado.
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





A canção da Morte  - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: A canção da Morte    A canção da Morte  - Página 4 Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
A canção da Morte
Ir para o topo 
Página 4 de 6Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6  Seguinte

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Memórias Perdidas :: On :: A campanha em ação :: Picos do Trovão :: Pedra do Trovão :: Taverna Jardim Vermelho-
Ir para: